terça-feira, 31 de maio de 2011

A Verdade do Amor


... todas as pessoas têm em si uma fisionomia oculta sob a fisionomia que exibem socialmente. É o que há de mais real numa pessoa, mas que ela ignora ou de que não é consciente. É o traço significativo da matriz misteriosa do seu ser.

...

O mal existe, é imoral negá-lo. Mas não tem realidade bastante para que por ele expliquemos o Universo.
O mal é o isolamento, o corte de relações. Não resiste ao poder do Verbo que inesgotavelmente unifica o diverso sem o anular. A perfeição divina não é a unidade definitiva, mas a relação pelo amor da diversidade infinita.


In "A Verdade do Amor" - António Telmo

Pandora


Mais bela que Pandora a quem os deuses
Cumularam de todos os seus bens
E, ah! bem semelhante na desgraça,
Quando ao insensato filho de Jafete
Por Hermes conduzido, a humanidade
Tomou, com sua esplêndida beleza,
E caiu a vingança sobre aquele
Que de Jove furtou o sacro fogo

Milton in Livro IV do Paraíso Perdido

terça-feira, 24 de maio de 2011

Chronos (full movie)



Chronos is a 1985 abstract film directed by Ron Fricke, created with custom-built time-lapse cameras.

At 45 minutes long, Chronos has no actors or dialog. The soundtrack consists of a single continuous piece by composer Michael Stearns. Filmed in dozens of locations on five continents, the film relates to the concept of time passing on different scales -- the bulk of the film covers the history of civilization, from pre-history to Egypt to Rome to Late Antiquity to the rise of Western Europe in the Middle Ages to the Renaissance to the modern era. It centers on European themes but not exclusively. Other time scales include the passing of seasons, and the passing of night and day, and the passing shadows of the sun in an afternoon to the passing of people on the street. These themes intermingle with many symbolisms.

in Wikipédia

Chamam-me Escuridão...

Bom dia criaturinhas
Sempre foi assim que encarei o Mundo e o que me rodeia, como inferiores e dispensáveis. Nunca fiz nada por ninguém, nem sequer verti uma lágrima por quem quer que seja. Só assim podia aspirar ao que sou hoje…
Chamam-me escuridão…
Mas se vivo nas sombras, como posso ser eu escuridão, afinal as sombras só se encontram na luz.
Tenho tanto para contar, mas preciso de reunir toda a minha coragem para revelar partes de mim que me tornarão um fraco aos olhos dos meus inimigos, estou disposto a correr esse risco, para que te possa guiar, meu caro aprendiz.
Neste documento segue a história de como me tornei naquilo que sou. Guarda-o religiosamente e usa-o para tua evolução…


Como não conseguia dormir vim para o PC, na esperança de que a minha inspiração estivesse de regresso... este foi o resultado, vamos ver se o consigo continuar ;)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O caminho da Serpente



"Todos os caminhos no mundo e na lei são rectilíneos; o caminho da Serpente é a evasão dos caminhos, porque é, substancial e potencialmente, a Evasão Abstracta, o reconhecimento da verdade essencial, que pode exprimir-se, poeticamente, na frase de que Deus é o cadáver de si mesmo; a descoberta do Triângulo Místico em que os três vértices são o mesmo ponto, o segredo da Trindade e do Deus Vivo, que, em certo modo, é o Homem Morto em e através de Deus Morto."

Fernando Pessoa

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Game of Thrones Opening Theme Rock / Heavy Metal by Arnold Nesis



Uma versão alternativa da soundtrack de uma das melhores Séries de sempre.
Aconselho vivamente a leitura dos livros.

A Anatomia Oculta do Corpo


A CABEÇA
A parte da frente da cabeça é eléctrica. A parte de trás é magnética. A parte direita é magnética. A parte esquerda é eléctrica. A parte interna é eléctrica.

OS OLHOS
As partes da frente e de trás dos olhos são neutras. O lado direito é magnético. O lado esquerdo é eléctrico. A parte interna é neutra.

AS ORELHAS
As partes da frente e de trás das orelhas são neutras. O lado direito é magnético. O lado esquerdo é eléctrico. O interior é neutro.

A BOCA E A LÍNGUA
A parte da frente, a de trás, o lado esquerdo e o direito são neutros. O interior é magnético.

O PESCOÇO
As partes da frente e de trás do pescoço são magnéticas. O lado direito do pescoço é magnético. O lado esquerdo é elétrico. A parte de dentro é eléctrica.

O PEITORAL
A parte da frente do peitoral é electromagnética. A parte de trás é eléctrica. O lado direito é neutro. O lado esquerdo é eléctrico. O lado de dentro é neutro.

O ABDÓMEN
A parte da frente é eléctrica. A parte de trás é magnética. O lado direito é magnético. O lado esquerdo é eléctrico. O lado de dentro é magnético.

AS MÃOS
A parte da frente e a parte de trás são neutras. O lado direito é magnético. O lado esquerdo é eléctrico. A parte de dentro é neutra.

OS DEDOS DAS MÃOS
A parte da frente e a parte de trás são neutras. O lado direito e o lado esquerdo são eléctricos. A parte de dentro é neutra.

OS PÉS
A parte da frente e a parte de trás são neutras. O lado direito é magnético. O lado esquerdo é eléctrico. A parte interna é neutra.

A GENITÁLIA MASCULINA
A parte da frente é eléctrica. A parte de trás é neutra. Os lados direito e esquerdo também são neutros. A parte de dentro é magnética.

A GENITÁLIA FEMININA
A parte da frente é magnética. A parte de trás é neutra. Os lados direito e esquerdo são neutros. A parte interna é eléctrica.

A ÚLTIMA VÉRTEBRA E O ÂNUS
A parte da frente e a parte de trás são neutras. O lado direito e esquerdo são neutros. A parte interna é magnética.

Baseado nessa anatomia oculta, o iniciado pode compilar outras analogias com a chave do magneto tetrapolar de acordo com suas necessidades. O alquimista vai reconhecer através disso que o corpo humano é um verdadeiro athanor, no qual o mais completo processo alquímico, o Grande Trabalho, ou preparação da pedra filosofal, acontece. in MAGIA PRÁTICA, de Franz Bardon

sábado, 14 de maio de 2011

2012 Apocalypse Discovery Channel



Para quem se interessa por esta temática é um bom começo... mas só um começo...

Nirvana Upanishad


1: Agora vamos expor o Nirvanopanishad.
2: O Paramahamsa: Eu sou Ele.
3: Os monges mendicantes que usam marcas de renuncia interiormente. (Eles são os ascetas intitulados para estudar este Upanishad).
4: (Eles são) os protetores do campo no qual o eu (indicativo da separação do Eu) é destruído.
5: Sua conclusão estabelecida é sem fragmento como o éter.
6: (Seu coração) é o rio de ondas imortais.
7: (Seu coração) é eterno e incondicionado.
8: (Seu preceptor) é o (realizado) sábio livre de dúvidas.
9: O divino ser (eles adoram é) a beatitude final.
10: Suas atividades são livres de família (e outros) laços.
11: Seu conhecimento não está isolado.
12: (Eles estudam e/ou ensinam) a escritura superior.
13: (Eles constituem) o centro de apoio monástico.
14: Sua dedicação (é revelar Brahma) para um grupo (de discípulos dignos).
15: A instrução é a não existência (de outras coisas que não Brahma).
16: Esta dedicação traz alegria e purificação (aos discípulos).
17: Sua visão é (como) visto os doze sóis.
18: Discriminação (do real do irreal) é (sua) protecção.
19: Sua aloés (babosa) compaixão é o passatempo.
20: (Eles vestem) a guirlanda de bem-aventurança.
21: Na caverna de um lugar (é) sua audiência de felicidade, livre das restrições das posturas de yoga.
22: (Eles) subsistem com alimento não preparado (especialmente para eles).
23: Sua conduta está de acordo com a realização da unicidade do Eu e Brahma (Hamsa).
24: Eles demonstram aos discípulos (por sua conduta) que Brahma está presente em todos os seres.
25: Convicção verdadeira é a sua roupa remendada. Não alinhamento é a sua tanga. Reflexão (das verdades do Vedanta) é o seu bastão simbólico. A visão de Brahma (como não diferente do Eu) é sua roupa de yoga. As sandálias (consiste em evitar contato com as coisas mundanas) riqueza. A atividade (para viver nu) a pedido de outros. Sua servidão (é somente no desejo de direcionar) a Kundalini (em Sushumna). Liberado enquanto vivo, porque são livres da negação do mais elevado (Brahma). A unicidade com Shiva é seu descanso. O conhecimento verdadeiro (por negar a alegria em Avidya) ou o Khechari mudra é sua suprema bem aventurança.
26: A (bem-aventurança de ) Brahma é livre das (três) qualidades (Sattva, Rajas e Tamas).
27: (Brahma) é realizado pela discriminação (do real do irreal) (e) que está acima do alcance da mente e da fala.
28: o mundo fenomênico, como é produzido, é impermanente (de qual só Brahma é real); ele é semelhante a um mundo visto num sonho e um elefante no céu (ou seja, é ilusório): da mesma forma, a aglomeração de coisas tais como o corpo é percebido por um entrelaçamento de uma multidão de ilusões e ele é fantasiado a existir como uma serpente em uma corda (devido ao conhecimento imperfeito)
29: O (culto dos) deuses chamado Vishnu, Brahma e uma centena de outros, culmina (em Brahma).
30: O incentivo é o caminho.
31: (O caminho) não é nulo, apenas convencional.
32: A força do Senhor Supremo (é o apoio ao caminho aéreo).
33: O yoga realizado pela verdade é o monastério.
34: A posição (paraíso) dos deuses não constitui sua natureza real.
35: A fonte principal, Brahma, é a auto-realização.
36: (O asceta) deve meditar sobre a ausência da distinção, baseado no Gayatri através do Mantra Ajapa.
37: A restrição da mente é a roupa remendada.
38: Pelo Yoga (há) a visão (experiência) da natureza da bem-aventurança eterna.
39: A bem-aventurança é a esmola que ele desfruta.
40: A residência, mesmo no cemitério grande é como num jardim de prazeres.
41: Um local solitário é o monastério.
42: A completa quietude da mente é a prática de Brahmavidya.
43: Seu movimento é para o estado de Unmani.
44: Seu corpo puro é o assento de dignidade.
45: Sua atividade é a bem-aventurança das ondas da imortalidade.
46: O éter da consciência é a grande conclusão estabelecida.
47: A instrução no mantra emancipatório resulta na eficiência dos membros do corpo e da mente para possuir o poder divino em praticar com tranqüilidade, auto-restrição, etc., e na realização da unicidade do (assim chamado) Eu superior e inferior (ou seja, Eu e ego).
48: A divindade que preside (do Taraka) é a bem-aventurança eterna da não-dualidade.
49: A observância religiosa voluntária é a restrição dos sentidos interiores.
50: Renunciando (tyaga) é o abandono do medo, ilusão, tristeza e raiva.
51: (Resultados é renunciando) a alegria da bem-aventurança na identificação do Eu superior e inferior.
52: Desenfreadamente é poder puro.
53: quando a realidade de Brahma brilha no eu há a aniquilação do mundo fenomenal, o qual está envolto pelo poder de Shiva (Maya); de igual modo a ardência da existência ou não-existência dos agregados dos corpos causal, sutil e denso.
54: Ele percebe Brahma como o próprio éter.
55: O quarto estado auspicioso é o cordão sagrado; o topete (também) é constituído por isso.
56: (Para ele) o mundo criado é consiste de consciência; (como também) o imóvel e o grupo de diversos seres.
57: Desenraizamento (o efeito do) Karma é (apenas) falar; no cemitério (Eu-Brahma), ilusão, 'qualidade de eu' e ego tem sido queimados.
58: (O Parivrajaka realizado) tem seu corpo intacto.
59: A meditação sobre a verdadeira forma que está além dos três atributos (de Sattva, Rajas e Tamas); (mesmo isso) condição (de distinção 'Eu sou Brahma') é a ilusão que deve ser aniquilada. A queimação da atitude de paixão, etc., (deve ser feito). A tanga deve ser áspera e apertada (de modo que a energia vital se mova para cima em perpetuo celibato). A pele de veado veste por muito tempo (e depois ficar despido). O mantra solto (o OM no quarto estado de turiya) é praticado por abster-se das (mundanas) ações. Conduzindo-se livremente (assim como ele chegou a um estágio em que está acima do bem e do mau, ele percebe) sua verdadeira natureza o qual é a liberação.
60: Sua conduta (de servir a um Avadhuta primário) como um navio (a cruzar o oceano mundano da vida e) alcançar o Brahma transcendente; praticando celibato até a tranqüilidade ser atingida; recebendo instrução no estágio de um estudante celibatário, ou aprendendo (a verdade) no estágio de um morador de floresta (Vanaprastha) ele (abraça) renuncia onde todo (verdade) o conhecimento é estabelecido; no final ele se torna da forma do indivisível Brahma, o eterno, o aniquilador de todas as duvidas.
61: Este Nirvanopanishad (a doutrina secreta que leva à bem-aventurança final) não deve ser dado a qualquer outro que não um discípulo ou um filho.

Traduzido para o Inglês por
Prof. A. A. Ramanathan

Traduzido para o Português por
Uma Yoguini em Seva a Sri Shiva Mahade

terça-feira, 10 de maio de 2011

Do meu ser

"Ai!
Sou mórbido
Vesti-me com cor purpura.
Todos os homens parecem comer e beber do “Farto e Alegre Festim”,
Entrementes, quedo-me melancólico e em silêncio; como um bosque sombrio, perdido.
Estranhas imagens criei de mim mesmo, contemplando o fosso onde residem os demais.
Perco-me - a mim mesmo - na consideração do meu ser irreal
Tal como me vêm os demais.
Mas Aí!
Ao entrar na consciência do meu ser real, experimento o acolhimento da “mulher-prevalecente”, e com ela me perco no correcto sendeiro.
“Salve! A jóia dentro da flor de lótus.”

in "Inferno Terreno" by Austin Osman Spare

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Batalha" - David Soares

"Batalha" de David Soares... é soberbo... A sensação que fiquei após a leitura deste maravilhoso livro é indescritível... E ao terminar a leitura desta OBRA, chorei tal como Batalha...

Um tipo de escrita ao qual não estava habituada por parte do autor, mas que nem por isso deixa de ser de uma qualidade indiscutível. Curiosamente em alguns pontos desta maravilhosa fábula, fez-me lembrar a "Metamorfose" de Kafka.

Para mim o melhor livro do autor.

"A obra fica para sempre." - Batalha by David Soares

sexta-feira, 6 de maio de 2011

" Dentro do homem existe um Deus desconhecido: não sei qual mas existe."

Três da manhã.
Joana dá voltas e voltas na cama, tem de acordar às seis da manhã. Vai iniciar uma nova aventura afinal as contas não se pagam sozinhas e embora preferisse dedicar-se apenas ao conhecimento ela tem consciência que não poderá ser assim.Toca o despertador, Joana levanta-se toma banho, veste o seu fato calça e casaco azul escuro (como ela odeia aquele fato) com uma camisa branca cor que pura e simplesmente abdomina. Sai rumo a Lisboa, mora a uns escassos 15 km do local onde irá trabalhar mas para evitar o trânsito da hora de ponta sai pelas sete da manhã.
Enquanto conduz reflecte e sente-se furiosa, revoltada com a sua vida e o caminho que ela tomou, nunca quis este tipo de vida sempre quis outro tipo de conhecimento, um conhecimento mais oculto mais mágico uma procura pelas grandes questões da vida, longe das futilidades do dia a dia.
Chega ao local de trabalho estaciona e segue para o café mais próximo precisa de tomar o seu pequeno almoço uma sandes de queijo e um café duplo receita para se manter desperta, uma vez que dormiu pouco. São oito e quarenta e cinco está na hora de caminhar até ao trabalho uma Sociedade de Advogados, entra no elevador olha-se ao espelho para ver se está tudo em ordem, nele reflectem-se uns enormes olhos verdes numa pele extremamente branca quase não humana com alguma sardas que a tornam ainda mais bela, longos cabelos ruivos selvagens sempre desalinhados tal como a sua personalidade. Joana fecha mais o casaco, pensa em estratagemas para perder os quilos que tem a mais, ao mesmo tempo sorri e pensa que futilidade. Sai do elevador e toca à campainha.
A porta abre-se do outro lado uma personagem; mais uma que não simpatizou como as centenas de rostos que já lhe passaram nos seus 30 anos de vida nas dezenas de empregos por onde já passou. Nunca foi bem recebida, tem sempre problemas de integração acham-na diferente mas Joana não muda, não quer, nem consegue mudar, cinismo é palavra que não existe no seu dicionário.
- Bom Dia eu sou a Joana Sousa e venho para começar a trabalhar hoje.
- Mauro Castelo, como está? Sou o coordenador da area administrativa onde a Joana irá exercer as suas funções a partir de hoje.
Que homem oleoso e nojento pensa Joana. Um sorriso falso sempre naquele rosto que aparentava os seus 45 anos.
Seus pensamentos são interrompidos.
- Venha vou apresentá-la aos seus colegas
Com um sorriso forçado Joana lá foi rumo à sua nova aventura.
- Deu bem com o escritório?
- Sim foi bastante facil já conhecia a rua.
O homem oleoso (Joana já não se lembrava do seu nome) parou numa sala ampla onde estavam diversas secretárias com variados rostos todos sem despertar a minima simpatia, tudo olhares de serpentes prestes a lançar o seu ataque. Nada fora de comum Joana já estava habituada a ter a primeira impressão das pessoas, impressão essa e raramente variava. Um a um o homem oleoso foi apresentando os colegas que os nomes não importa referir uma vez que não são relevantes para esta história.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Origens...


"Destruirei os portões do inferno, a confusão reinará
entre os seres das profundezas e os da superfície
Os mortos virão para cima, eles se alimentarão
dos vivos. As legiões dos mortos serão mais
numerosas que as dos vivos."
Ishtar na Epopéia de Gilgamesh

"O Bestial e o divino residem lado a
lado em nossos corações."
Marcos Torrigo

"Os deuses deliberaram sobre o que fazer com o trabalho,
um deles teve a ideia de criar uma raça de escravos que
produziria cultos, imagens, oferendas e sacrifícios. Desta
forma foi criada a raça humana."
Lenda da Mesopotâmia, 2500 a . C.

"Assusta o meu olhar a luz da vossa aurora...
E teme as ilusões o meu coração desperto!
Meu velho coração, pois que inda te incendeias,
Não é melhor ceder? sim, sim, rejuvenescei
Dentre as nevoas surgi, visões do tempo antigo!"
Dedicatória do Fausto de Goethe — tradução Antero de Quental