domingo, 14 de julho de 2013

Sociedade dos Makavenkos


A Sociedade dos Makavenkos com uma agremiação aparentemente gastronómico-filantrópica, existiu em Lisboa entre 1884 e cerca 1919.

Caracterizava-se como uma Fraternidade Iniciática objectivada para o exercício da beneficência social e o culto da beleza feminina.

Integrava personalidades Maçónicas como o comerciante Francisco de Almeida Grandella e o  artista Rafael Bordalo Pinheiro, além de outros aristocratas.

A Sociedade dos Makavenkos considerava a personagem bíblica Noé, como seu patrono - que plantou uma vinha após o dilúvio.

Envolveu-se na conspiração revolucionária que conduziu à implementação da República em 1910 e subsidiou a construção de empreendimentos de utilidade pública.

Os Makavenkos reuniam-se em caves nos Restauradores, compunha-se de 13 membros efectivos e admitia mulheres  (sobretudo actrizes) nos seus jantares. Acompanhados sempre por uma orquestra de olhos vendados.








 
 
 
"Entravam bem trajados pela Rua dos Condes, como se fossem para o teatro. Empresários, políticos, artistas, médicos, jornalistas, aristocratas e plebeus, monárquicos e republicanos, maçons, ultraconservadores e revolucionários passavam as bilheteiras sem parar, desciam dois lanços de escada e tocavam à porta da sociedade 'secreta' dos makavenkos... um clube privado lisboeta para polígamos "de todas as qualidades, excepto os vadios", que gostavam de petiscar na mesa e na cama. Ali, cozinhava quem sabia e desfrutava quem podia, sempre em agradável companhia feminina, também aceite sem descriminação de classe, da nobreza à rua, conforme as paixões dos convivas."

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-sociedade-secreta-dos-makavenkos=f561905#ixzz2Z3NNI5l9















 
 
Fontes "Portugal Misterioso" - SRD
 
Fotos : minha autoria

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