quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Ovni Funchal - Ilha da Madeira - 2008
http://ovni.do.sapo.pt/principal/clasport/Madeira/Funchal2008/AeropFunMAR2008.htm
Principios
Podíamos saber um pouco mais
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.
Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Nuno Júdice
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.
Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Nuno Júdice
domingo, 21 de novembro de 2010
OS SERES
O seres
não saem
para o dia exterior
só têm a força
de resplandecer
na noite subterrânea
onde se fazem.
Mas desde eternidades
passam
o seu tempo
e o tempo
a fazer-se
e nem um só chegou
assim
a manifestar-se.
Vai ser preciso esperar que
a mão do Homem
os prenda e consuma
porque só
o Homem
inato e predestinado
tem
esta temível
e
inefável
capacidade:
Fazer o corpo humano sair
para a luz da natureza
mergulhá-lo vivo
no clarão da natureza
onde o sol acabará enfim
por desposá-lo.
Antonin Artaud, in "Eu, Antonin Artaud" assírio & alvim
trad. Aníbal Fernandes
não saem
para o dia exterior
só têm a força
de resplandecer
na noite subterrânea
onde se fazem.
Mas desde eternidades
passam
o seu tempo
e o tempo
a fazer-se
e nem um só chegou
assim
a manifestar-se.
Vai ser preciso esperar que
a mão do Homem
os prenda e consuma
porque só
o Homem
inato e predestinado
tem
esta temível
e
inefável
capacidade:
Fazer o corpo humano sair
para a luz da natureza
mergulhá-lo vivo
no clarão da natureza
onde o sol acabará enfim
por desposá-lo.
Antonin Artaud, in "Eu, Antonin Artaud" assírio & alvim
trad. Aníbal Fernandes
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Avistamentos 2005 - Sines
19/03/2005
Ovni de formato esférico roxo e amarelo, observado na Praia de Sines.
27/03/2005
Observação por volta das 3:30 a.m na costa Norte da Praia de Sines, objecto com as mesmas caracteristicas das indicadas na data anterior.
10/04/2005
Observação por volta das 21:30 de um Ovni com forma tubular, com a parte frontal meio achatada e muito reluzente.
O objecto passou pela cidade de Sines muito lentamente, emitindo uma quantidade de raios para todos os lados.
25/04/2005
Observação de 3 objectos voadores das 22h às 23h- Todos os objectos tinham forma esférica. Os dois primeiros mudavam de cores, o terceiro era vermelho.
03/05/2005
4:45 a.m
Observação de objecto de formato aparentemente plasmoide. Esteve visível sensivelmente 15 minutos. Praia de S. Torpes.
18/05/2005
22:15
Objecto que sobre na vertical para depois se dividir em dois que voam em grande velocidade.
Para quem ficou curioso segue um link para ler mais:
http://ufoportugal.blogspot.com/2007/11/jornal-de-sines-na-rota-dos-ovnis.html
Ovni de formato esférico roxo e amarelo, observado na Praia de Sines.
27/03/2005
Observação por volta das 3:30 a.m na costa Norte da Praia de Sines, objecto com as mesmas caracteristicas das indicadas na data anterior.
10/04/2005
Observação por volta das 21:30 de um Ovni com forma tubular, com a parte frontal meio achatada e muito reluzente.
O objecto passou pela cidade de Sines muito lentamente, emitindo uma quantidade de raios para todos os lados.
25/04/2005
Observação de 3 objectos voadores das 22h às 23h- Todos os objectos tinham forma esférica. Os dois primeiros mudavam de cores, o terceiro era vermelho.
03/05/2005
4:45 a.m
Observação de objecto de formato aparentemente plasmoide. Esteve visível sensivelmente 15 minutos. Praia de S. Torpes.
18/05/2005
22:15
Objecto que sobre na vertical para depois se dividir em dois que voam em grande velocidade.
Para quem ficou curioso segue um link para ler mais:
http://ufoportugal.blogspot.com/2007/11/jornal-de-sines-na-rota-dos-ovnis.html
domingo, 14 de novembro de 2010
Fórum Fantástico 2010: Lançamento de 'A Luz Miserável' de David Soares -...
Um Livro de Contos a adquirir.
Conheço o autor e na minha opinião, não tenho qualquer dúvida de que é o melhor escritor Português da actualidade.
Aconselho particularmente a leitura de "O Evangelho do Enforcado" um dos meus livros preferidos.
Crop Circles
Os Crop Circles foram retratados em alguns panfletos e documentos do Séc XVII, são produzidos em poucos minutos, existem relatos de Crop Circles extremamente complexos efectuados no maximo em 15 minutos. Gostava de ver qualquer pessoa efectuar o que está acima nesse curto espaço de tempo.
Nos Crop Circles, as plantas atingidas são misteriosamente dobradas sem se partirem, os vegetais passam por um processo em que os seus caulas são simplesmente entortados.
Por vezes regista-se também que as plantas do lado de fora do Crop Circle são dobradas no sentido inverso da dobragem, das mesmas dentro do Crop Circle.
As plantas atingidas continuam o seu crescimento quase normalmente, mas são detectadas modificações biológicas, sem no entanto tornar as sementes ou vegetais impróprios para consumo humano.
A maioria dos Crop Circles concentra-se no Sudoeste de Inglaterra, em redor do Stonehenge, nos entroncamentos das chamadas Linhas de Ley.
Os desenhos podem apresentar formas geométricas simples ou extremamente complexas. Alguns são entendidos como formulas matemáticas e representações de conceitos cientificos, outros são identificados como chakras e simbolos de geometria sagrada.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Reencarnação
Na sua grande maioria Hindus, Budistas e Ocultistas acreditam na reencarnação, cristãos recusam categoricamente esta doutrina.
Existem inúmeros nascimentos e mortes, mas a verdade é que não existe nenhum nascimento e nenhuma morte, apenas existe o UNO.
Somos simplesmente o que somos. Só isto é verdade.
O ego que reencarna pertence a um plano mais baixo, o plano do pensamento.
A morte não é a ausência da vida, mas um interlúdio durante o qual a vida se regenera e rejuvenesce a si própria, movimentando-se para um estado superior de energia de pensamento.
No ciclo das reencarnações a Alma muda de corpo como quem muda de roupa, tudo se passa com uma continuidade existente de encarnação humana a encarnação humana.
a continuar...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Tudo é energia...
Tudo é energia.
A vida é uma interacção de campos de Vibração magnética. Mudando o Magnetismo, alteramos a natureza da vida fisica, mental, emocional e espiritual, afinal tudo isso é energia em formas diferentes.
Nós criamos a nossa realidade através dos pensamentos e acções. Por cada acção ou não acção há uma consequência.
Ao mudar os nossos pensamentos e acções obviamente que estaremos a mudar o Mundo.
"Tudo o que está aqui, está noutro lugar; e o que não está aqui, não está em lugar algum." - Provérbio Tântrico
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
A grande Pirâmide de Gizé
A grande pirâmide, simbolo do Antigo Egipto, ergue-se exactamente no meio do mapa da terra, divergindo as suas arestas apenas alguns minutos dos 4 pontos cardeais.
A altura da pirâmide é de mil milionésimos da distância da Terra ao Sol; medidas observadas no corpo do edifício revelam, segundo afirmam, o raio e o peso da Terra, a extensão do ano solar, a precessão dos equinócios e o valor de «pi», isto é, a relação entre a circunferência de um círculo e o seu diâmetro.
As suas faces se elevam num ângulo perfeito de 52 graus.
Alguns supra-sensíveis afirmam hoje que a Grande Pirâmide ainda irradia força magnética.
Fontes:
Deuses do Novo Milénio - Alan F. Alford
Deuses e Astronautas do Antigo Oriente - W. Raymond Drake
A altura da pirâmide é de mil milionésimos da distância da Terra ao Sol; medidas observadas no corpo do edifício revelam, segundo afirmam, o raio e o peso da Terra, a extensão do ano solar, a precessão dos equinócios e o valor de «pi», isto é, a relação entre a circunferência de um círculo e o seu diâmetro.
As suas faces se elevam num ângulo perfeito de 52 graus.
Alguns supra-sensíveis afirmam hoje que a Grande Pirâmide ainda irradia força magnética.
Fontes:
Deuses do Novo Milénio - Alan F. Alford
Deuses e Astronautas do Antigo Oriente - W. Raymond Drake
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Pirâmide de Gizé
Ota - Serra de Montejunto - Agharta?
Montejunto, 2 de Novembro 1982
Cerca das 11 horas da manhã dois aviões da Base de Ota, com 3 tripulantes acompanharam as mudanças de um pequeno objecto em forma de bola de Râguebi, com aproximadamente 2 metros de diâmetro, tudo na vertical da Serra de Montejunto.
O objecto era compacto, de cor avermelhada e metálico e desprovido de quaisquer elementos conhecidos de sustentação e propulsão aeronáuticas.
O objecto deslocava-se a uma velocidade de 2.500km por hora...
O objecto não identificado acabou por afastar-se na direcção sudoeste, ao fim de 15 minutos.
Cerca das 11 horas da manhã dois aviões da Base de Ota, com 3 tripulantes acompanharam as mudanças de um pequeno objecto em forma de bola de Râguebi, com aproximadamente 2 metros de diâmetro, tudo na vertical da Serra de Montejunto.
O objecto era compacto, de cor avermelhada e metálico e desprovido de quaisquer elementos conhecidos de sustentação e propulsão aeronáuticas.
O objecto deslocava-se a uma velocidade de 2.500km por hora...
O objecto não identificado acabou por afastar-se na direcção sudoeste, ao fim de 15 minutos.
Resumo dos diversos Avistamentos na Cova da Iria - Fátima
13-05-1913
3 crianças estavam a guardar o seu rebanho por volta do meio dia, quando viram um brilho no céu. Mais tarde, uma linda figura feminina vestida de branco apareceu junto a uma árvore. Os olhos da entidade eram pretos e aparentava ter entre os 12 e os 15 anos.
A entidade não efectuou qualquer expressão facial e falou sem sequer mover os lábios.
O contacto durou 20 minutos.
Foi dito pela entidade que iria estabelecer contactos todos os meses no dia 13, e que no fim do 6 contacto ela iria revelar quem era e de onde tinha vindo.
18-05-1913
Foi observada a queda dos chamados "Cabelos de Anjo" - Fibralvina
23-05-1913
Foi observada a queda dos chamados "Cabelos de Anjo" - Fibralvina
24-05-1913
Foi observada a queda dos chamados "Cabelos de Anjo" - Fibralvina
13-07-1913
Um barulho tipo trovão foi ouvido e a entidade apareceu indicando que um milagre iria ser concretizado em Outubro para que todas as pessoas acreditassem na sua aparição, desaparecendo de seguida com um barulho de um motor bastante potente.
13-08-1913
Relampagos e trovões
Barulho como se fossem milhares de Abelhas enquanto a entidade falava para as três crianças.
Estranhas nuvens sobre a árvore onde a entidade apareceu.
O dia tornou-se mais escuro que o usual e a temperatura desceu.
Foram observados diversos Ovnis movimentando-se dentro das nuvens.
Foi observada a queda dos chamados "Cabelos de Anjo" - Fibralvina
As ovelhas estavam estranhamente calmas.
13-09-1913
Centenas de pessoas viram uma esfera de luz usada pela entidade para ir até à árvore.
Alguns minutos depois a esfera voltou a descolar, desaparecendo em relação ao sol.
13-10-1913
Foi vista uma nuvem negra a aproximar-se do lugar da aparição, as pessoas começaram de imediato a rezar.
Às 13:47 deixa subitamente de chover e o sol começa a brilhar intensamente durante alguns minutos apenas.
Aparece uma nuvem de fumo branco por cima da Árvore.
Enquanto Lúcia continuava a falar com a entidade um globo prateado foi descoberto por detrás da nuvem que começou a desaparecer.
No fim do dialogo a entidade apontou um dedo na direcção do Sol.
Quando a entidade partiu um disco brilhante, prateado e a girar apareceu e assim ficou por cerca de 8 a 10 minutos como se fosse o sol e logo de seguida fica tudo escuro novamente.
As testemunhas falam que o disco dava a sensação que ia cair o que lhes causou a sensação de medo.
Relatos de testemunhas:
Curas Milagrosas
Aumento da temperatura
Roupas secas instantaneamente
Sensações de Medo e Angustia
Percentagem de testemunhas:
22% Camponeses
22% Donas de Casa
0.6% Advogados
0.6% Jornalistas
0.1% Engenheiros
Entre as testemunhas deste evento temos Dr. Almeida Garret Professor da Universidade de Coimbra, abaixo segue o seu testemunho:
"Seria 1h30 da tarde quando surgiu, no sítio exato onde estavam as crianças, uma coluna de fumo, fino, delicado e azulado, que se extendia talvez uns dois metros por cima das suas cabeças e se evaporava a essa altura. Este fenómeno, perfeitamente visível ao olho nu, durou uns segundos. Não tendo notado quanto durou, não posso dizer se foi mais ou menos de um minuto. O fumo dissipou repentinamente, e depois de algum tempo, voltou a aparecer uma segunda vez, e depois uma terceira.
"O céu, que tinha estado encoberto todo o dia, de repente se aclarou; a chuva parou e parecia que o sol ia encher de luz a paisagem que a manhã de inverno tinha tornado tão triste. Eu estava olhando para o sítio das aparições na espetativa serena e fria de que acontecesse alguma coisa e já com a curiosidade diminuida porque tinha passado muito tempo sem que nada despertasse a minha atenção. O sol, uns momentos antes, tinha penetrado a camada espessa de nuvens que o escondiam e agora brilhava claro e intensamente.
" Ouvi o alvoroço de milhares de vozes e vi toda a multitude espalhada nesse espaço vasto aos meus pés… virar as costas ao sítio onde, até então, todas as suas espetativas estavam focadas, e olhar para o sol no outro lado. Eu também me virei para o ponto que comandava o seu olhar e pude ver o sol, como um disco muito claro com uma margem muito aguda, que vislumbrava sem ferir a vista. Não se podia confundir com o sol visto através de um nevoeiro (não havia nevoeiro nesse momento), pois nem estava velado nem turvo. Em Fátima, mantinha a sua luz e o seu calor, e sobressaia nìtidamente no céu, com uma margem aguda, como uma grande mesa de jogo. A coisa mais espantosa era poder olhar para o disco solar por muito tempo, brilhando com luz e calor, sem ferir os olhos ou prejudicar a retina. [Durante este tempo], o disco do sol não se manteve imóvel, teve um movimento vertiginoso, não como a cintilação de uma estrela em todo o seu brilho, pois girou sobre si mesmo nu rodopio louco.
"Durante este fenómeno solar, que acabo de descrever, houve também mudanças de cor na atmosfera. Olhando para o sol, notei que tudo se escurecia. Olhei primeiro para os objetos mais perto e depois extendi a minha vista ao longo do campo até ao horizonte. Vi que tudo tinha assumido cor de ametista. Os objetos à minha volta, o céu e a atmosfera, eram da mesma cor. Tudo perto e longe tinha mudado, tomando a cor de velho damasco amarelo. As pessoas pareciam que sufriam de icterícia e lembro-me de uma sensação de divertimento ao vê-los tão feios e repulsivos. A minha mão estava da mesma cor.
"Então, de repente, ouviu-se um clamor, um grito de agonia vindo de toda a gente. O sol, girando loucamente, parecia de repente soltar-se do firmamento e, vermelho como o sangue, avançar ameaçadamente sobre a terra como se fosse para nos esmagar com o seu peso enorme e abrasador. A sensação durante esses momentos foi verdadeiramente terrível.
"Todos os fenómenos que descrevi foram observados por mim num estado de mente calmo e sereno sem nenhuma perturbação emocional. Cabe aos outros interpretá-los e explicá-los. Finalmente, tenho que declarar que nunca, antes ou depois de 13 de Outubro [1917], observei semelhante fenómeno solar ou atmosférico."
Obviamente que faltam muitos pormenores, este post pretende apenas ser um resumo do evento. Mais tarde e com mais tempo irei explorar este tema mais profundamente.
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O Eremita
"O Iniciado é aquele que possuí a lâmpada de Trimegistus, o manto de Apollonius e o bastão dos Patriarcas" Eliphas Levi
O eremita representa o método e a essência do Hermetismo.
Ele não está em profunda meditação ou estudo, nem absorvido em trabalho e acção - ELE ESTÁ EM ANDAMENTO.
Ele está consciente das Polaridades - E usa Anahata
Carrega consigo a verdade num nível mais profundo da sua Consciência, não como um sistema intelectual, mas sim como um Manto que o envolve.
Pai(+) - Mãe(-) - Filho(n)
Sol(+) - Lua(-) - Crepusculo(n)
Luz(+) - Escuridão(-) - Mercúrio(n)
Existem dois tipos de Escuridão:
- A ignorância e passividade.
- E a escuridão causada pelo conhecimento superior
O eremita representa o método e a essência do Hermetismo.
Ele não está em profunda meditação ou estudo, nem absorvido em trabalho e acção - ELE ESTÁ EM ANDAMENTO.
Ele está consciente das Polaridades - E usa Anahata
Carrega consigo a verdade num nível mais profundo da sua Consciência, não como um sistema intelectual, mas sim como um Manto que o envolve.
Pai(+) - Mãe(-) - Filho(n)
Sol(+) - Lua(-) - Crepusculo(n)
Luz(+) - Escuridão(-) - Mercúrio(n)
Existem dois tipos de Escuridão:
- A ignorância e passividade.
- E a escuridão causada pelo conhecimento superior
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O mundo do Pensamento
"O Mundo do Pensamento também se compõe de sete Regiões de diversas
qualidades e densidades e, à semelhança do Mundo Físico, o Mundo do
Pensamento é dividido em duas principais divisões - a Região do
Pensamento Concreto, que compreende as quatro regiões mais densas, e a
Região do Pensamento Abstrato, que compreende as três regiões de
substâncias mais sutis. O Mundo do Pensamento é o mundo central dos cinco
mundos onde o homem obtém seus veículos. Aqui se unem espírito e corpo.
Este Mundo é também o mais elevado dos três onde presentemente tem lugar
a evolução humana. Os outros dois mundos superiores, no que diz respeito
ao homem em geral, são ainda praticamente uma esperança.
Sabemos que os materiais da Região Química são empregados para construir
todas as formas físicas. A estas formas são dadas vida e o poder de
movimento pelas forças que atuam na Região Etérica. Algumas dessas formas
viventes são impelidas à ação pelos sentimentos gêmeos do Mundo do
Desejo. A Região do Pensamento Concreto proporciona a matéria mental em
que se envolvem as idéias geradas na Região do Pensamento Abstrato.
Manifestando-se como pensamentos formas, atuam como reguladores e
equilibradores dos impulsos originados no Mundo do Desejo pelos impactos
recebidos do Mundo dos fenômenos.
Vemos, pois, como os três Mundos em que o homem presentemente evolui se
completam, formam um todo, o que demonstra a Suprema Sabedoria do Grande
Arquiteto do sistema a que pertencemos e a Quem reverenciamos pelo santo
nome de Deus.
Examinando mais minuciosamente as diversas divisões da Região do
Pensamento Concreto, constatamos que os arquétipos das formas físicas -
não importa a qual reino pertençam - encontram-se na sua subdivisão mais
inferior ou seja, na "Região Continental". Nesta Região Continental estão
também os arquétipos dos continentes e das ilhas do mundo, os quais são
moldados de acordo com esses arquétipos. As modificações da crosta
terrestre devem produzir-se primeiramente na Região Continental. Enquanto
o arquétipo-modelo não for modificado, as Inteligências, que para
encobrir a nossa ignorância, denominamos "Leis da Natureza", não podem
produzir as condições físicas que alteram a conformação da Terra e que
são determinadas pelas Hierarquias que dirigem a evolução. Estas planejam
as mudanças como o arquiteto projeta as alterações num edifício, antes
que os operários lhe dêem expressão concreta. Da mesma forma efetuam-se
mudanças na flora e na fauna, devido às metamorfoses dos respectivos
arquétipos.
Quando falamos dos arquétipos de todas as diferentes formas do Mundo
Físico, não devemos julgar que esses arquétipos sejam simples modelos, no
mesmo sentido em que falamos de um objeto feito em miniatura ou feito de
outro material diferente do apropriado ao seu uso final. Não são simples
semelhanças nem modelos das formas que vemos em torno de nós, mas são
arquétipos criadores, isto é, modelam as formas do Mundo Físico à sua
própria semelhança ou semelhanças, porque freqüentemente muitos trabalham
em conjunto para produzir uma certa espécie, cada arquétipo dando de si
mesmo a parte necessária para a construção da forma requerida.
A segunda subdivisão da Região do Pensamento Concreto denomina-se "Região
Oceânica". Poderia ser melhor descrita como vitalidade fluente e
pulsante. Todas as Forças que atuam pelos quatro éteres que constituem a
Região Etérica são vistas aqui como arquétipos. E uma corrente de vida
que flui através de todas as formas, assim como o sangue circula pelo
corpo - a mesma vida em todas as formas. Nesta Região o clarividente
treinado pode comprovar quanto é verdade que "toda vida e una
A "Região Aérea" é a terceira divisão da Região do Pensamento Concreto.
Aqui encontramos os arquétipos dos desejos, das paixões, dos sentimentos
e das emoções, tais como os que experimentamos no Mundo do Desejo. Aqui
todas as atividades do Mundo do Desejo parecem condições atmosféricas. Os
sentimentos de prazer e de alegria chegam aos sentidos do clarividente
como o beijo das brisas estivais. As aspirações da alma assemelham-se à
canção do vento na ramaria do arvoredo, e as paixões das nações em guerra
aos lampejos dos relâmpagos. Nesta atmosfera da Região do Pensamento
Concreto encontram-se também as imagens das emoções do homem e dos
animais.
A "Região das Forças Arquetípicas" é a quarta divisão da Região do
Pensamento Concreto. É a Região Central e a mais importante dos cinco
mundos onde se efetua a evolução total do homem. De um lado desta Região
estão as três regiões superiores do Mundo do Pensamento, mais o Mundo do
Espírito de Vida e o Mundo do Espírito Divino. No lado oposto dessa
Região de Forças Arquetípicas estão as três regiões inferiores do Mundo
do Pensamento, mais o Mundo do Desejo e o Mundo Físico. Portanto esta
região torna-se uma espécie de "cruz", limitada de um lado pelos Reinos
do Espírito e do outro pelos Mundos da Forma. E o ponto focal por onde o
Espírito se reflete na matéria.
Como seu nome indica, esta Região é o lar das Forças Arquetípicas que
dirigem a atividade dos arquétipos na Região do Pensamento Concreto.
Desta Região é que o espírito trabalha na matéria de maneira formativa. O
Diagrama 1 demonstra esta idéia em forma esquemática: as formas, nos
mundos inferiores, sendo reflexos do Espírito nos mundos superiores. A
quinta Região que é a mais próxima do ponto focal pelo lado do Espírito,
reflete-se na terceira Região, a mais próxima do ponto focal pelo lado da
Forma. A sexta Região reflete-se na segunda, e a sétima na primeira.
Toda a Região do Pensamento Abstrato é refletida no Mundo do Desejo; o
Mundo do Espírito de Vida na Região Etérica do Mundo Físico e o Mundo do
Espírito Divino na Região Química do Mundo Físico.
O Diagrama 2 dá uma idéia compreensível dos sete Mundos que formam a
esfera do nosso desenvolvimento, contudo, devemos fixar cuidadosamente
que esses Mundos não estão colocados uns acima dos outros, como o
diagrama sugere, mas se interpenetram. Isto é, relacionando o Mundo
Físico ao Mundo do Desejo e comparando o Mundo do Desejo com as linhas de
força na água em congelação e a água em si mesma com o Mundo Físico,
podemos igualmente imaginar essas linhas de força eqüivalendo a qualquer
um dos sete Mundos e a água, segundo o nosso exemplo, correspondendo ao
próximo mundo mais denso na escala. Talvez outro exemplo torne este
assunto mais claro.
Tomemos uma esponja esférica para representar a Terra densa - a Região
Química, e imaginemo-la compenetrada por areia que ultrapasse um pouco
toda sua periferia. Essa areia representaria a Região Etérica que, de
modo semelhante, compenetrando a Terra densa, estende-se além da
atmosfera.
Imaginemos em seguida esta esponja com areia dentro de um vaso esférico
cheio de água pura, um pouco maior que a esponja com a areia, mas
precisamente no centro do vaso como a gema está no centro do ovo. Temos,
então, um espaço de água limpa entre a areia e o vaso. A água
representaria o Mundo do Desejo porque, da mesma forma que ela se
insinuaria por entre os grãos de areia através de todos os poros da
esponja formando uma camada mais limpa, assim também o Mundo do Desejo
compenetra a Terra densa e o éter e se estende além dessas substâncias.
Sabendo que na água existe ar, se imaginarmos o ar contido na água (do
nosso exemplo) como representando o Mundo do Pensamento, podemos obter
uma imagem mental mais clara da maneira como o Mundo do Pensamento, mais
fino e sutil do que os outros dois, os interpenetra.
Finalmente, imaginando o vaso que contém a esponja, a areia e a água,
colocado no centro de outro vaso esférico maior, o ar existente entre
ambos os vasos representaria a parte do Mundo do Pensamento que se
estende para além do Mundo do Desejo.
Cada um dos planetas do nosso sistema solar tem esses três Mundos que se
interpenetram. Se imaginarmos cada um desses planetas consistindo de três
Mundos como sendo esponjas individuais, e o quarto Mundo - o Mundo do
Espírito de Vida - como sendo a água contida em um vaso maior na qual
nadem separadas essas esponjas tríplices, compreenderemos que, assim como
a água do recipiente maior enche o espaço compreendido entre as esponjas
e as compenetra, assim também o Mundo do Espírito de Vida se difunde
pelos espaços interplanetários e interpenetra os planetas individuais.
Este Mundo estabelece um vínculo comum entre os planetas e, do mesmo modo
que para ir-se da América à África é necessário ter-se um barco e poder
dirigi-lo, assim também se requer um veículo apropriado ao Mundo do
Espírito de Vida, sob controle consciente, para poder-se viajar de um a
outro planeta.
De maneira semelhante àquela pela qual o Mundo do Espírito de Vida nos
põe em relação com os outros planetas do nosso sistema solar, o Mundo do
Espírito Divino nos correlaciona com os outros Sistemas Solares. Podemos
comparar os Sistemas Solares a esponjas separadas, submersas no Mundo do
Espírito Divino. Compreenderemos assim que, para poder-se viajar de um
sistema solar a outro é necessária a capacidade de atuar-se
conscientemente no mais elevado dos veículos do homem, o Espírito Divino."
in "Conceito Rosacruz do Cosmos" - Max Heindel
qualidades e densidades e, à semelhança do Mundo Físico, o Mundo do
Pensamento é dividido em duas principais divisões - a Região do
Pensamento Concreto, que compreende as quatro regiões mais densas, e a
Região do Pensamento Abstrato, que compreende as três regiões de
substâncias mais sutis. O Mundo do Pensamento é o mundo central dos cinco
mundos onde o homem obtém seus veículos. Aqui se unem espírito e corpo.
Este Mundo é também o mais elevado dos três onde presentemente tem lugar
a evolução humana. Os outros dois mundos superiores, no que diz respeito
ao homem em geral, são ainda praticamente uma esperança.
Sabemos que os materiais da Região Química são empregados para construir
todas as formas físicas. A estas formas são dadas vida e o poder de
movimento pelas forças que atuam na Região Etérica. Algumas dessas formas
viventes são impelidas à ação pelos sentimentos gêmeos do Mundo do
Desejo. A Região do Pensamento Concreto proporciona a matéria mental em
que se envolvem as idéias geradas na Região do Pensamento Abstrato.
Manifestando-se como pensamentos formas, atuam como reguladores e
equilibradores dos impulsos originados no Mundo do Desejo pelos impactos
recebidos do Mundo dos fenômenos.
Vemos, pois, como os três Mundos em que o homem presentemente evolui se
completam, formam um todo, o que demonstra a Suprema Sabedoria do Grande
Arquiteto do sistema a que pertencemos e a Quem reverenciamos pelo santo
nome de Deus.
Examinando mais minuciosamente as diversas divisões da Região do
Pensamento Concreto, constatamos que os arquétipos das formas físicas -
não importa a qual reino pertençam - encontram-se na sua subdivisão mais
inferior ou seja, na "Região Continental". Nesta Região Continental estão
também os arquétipos dos continentes e das ilhas do mundo, os quais são
moldados de acordo com esses arquétipos. As modificações da crosta
terrestre devem produzir-se primeiramente na Região Continental. Enquanto
o arquétipo-modelo não for modificado, as Inteligências, que para
encobrir a nossa ignorância, denominamos "Leis da Natureza", não podem
produzir as condições físicas que alteram a conformação da Terra e que
são determinadas pelas Hierarquias que dirigem a evolução. Estas planejam
as mudanças como o arquiteto projeta as alterações num edifício, antes
que os operários lhe dêem expressão concreta. Da mesma forma efetuam-se
mudanças na flora e na fauna, devido às metamorfoses dos respectivos
arquétipos.
Quando falamos dos arquétipos de todas as diferentes formas do Mundo
Físico, não devemos julgar que esses arquétipos sejam simples modelos, no
mesmo sentido em que falamos de um objeto feito em miniatura ou feito de
outro material diferente do apropriado ao seu uso final. Não são simples
semelhanças nem modelos das formas que vemos em torno de nós, mas são
arquétipos criadores, isto é, modelam as formas do Mundo Físico à sua
própria semelhança ou semelhanças, porque freqüentemente muitos trabalham
em conjunto para produzir uma certa espécie, cada arquétipo dando de si
mesmo a parte necessária para a construção da forma requerida.
A segunda subdivisão da Região do Pensamento Concreto denomina-se "Região
Oceânica". Poderia ser melhor descrita como vitalidade fluente e
pulsante. Todas as Forças que atuam pelos quatro éteres que constituem a
Região Etérica são vistas aqui como arquétipos. E uma corrente de vida
que flui através de todas as formas, assim como o sangue circula pelo
corpo - a mesma vida em todas as formas. Nesta Região o clarividente
treinado pode comprovar quanto é verdade que "toda vida e una
A "Região Aérea" é a terceira divisão da Região do Pensamento Concreto.
Aqui encontramos os arquétipos dos desejos, das paixões, dos sentimentos
e das emoções, tais como os que experimentamos no Mundo do Desejo. Aqui
todas as atividades do Mundo do Desejo parecem condições atmosféricas. Os
sentimentos de prazer e de alegria chegam aos sentidos do clarividente
como o beijo das brisas estivais. As aspirações da alma assemelham-se à
canção do vento na ramaria do arvoredo, e as paixões das nações em guerra
aos lampejos dos relâmpagos. Nesta atmosfera da Região do Pensamento
Concreto encontram-se também as imagens das emoções do homem e dos
animais.
A "Região das Forças Arquetípicas" é a quarta divisão da Região do
Pensamento Concreto. É a Região Central e a mais importante dos cinco
mundos onde se efetua a evolução total do homem. De um lado desta Região
estão as três regiões superiores do Mundo do Pensamento, mais o Mundo do
Espírito de Vida e o Mundo do Espírito Divino. No lado oposto dessa
Região de Forças Arquetípicas estão as três regiões inferiores do Mundo
do Pensamento, mais o Mundo do Desejo e o Mundo Físico. Portanto esta
região torna-se uma espécie de "cruz", limitada de um lado pelos Reinos
do Espírito e do outro pelos Mundos da Forma. E o ponto focal por onde o
Espírito se reflete na matéria.
Como seu nome indica, esta Região é o lar das Forças Arquetípicas que
dirigem a atividade dos arquétipos na Região do Pensamento Concreto.
Desta Região é que o espírito trabalha na matéria de maneira formativa. O
Diagrama 1 demonstra esta idéia em forma esquemática: as formas, nos
mundos inferiores, sendo reflexos do Espírito nos mundos superiores. A
quinta Região que é a mais próxima do ponto focal pelo lado do Espírito,
reflete-se na terceira Região, a mais próxima do ponto focal pelo lado da
Forma. A sexta Região reflete-se na segunda, e a sétima na primeira.
Toda a Região do Pensamento Abstrato é refletida no Mundo do Desejo; o
Mundo do Espírito de Vida na Região Etérica do Mundo Físico e o Mundo do
Espírito Divino na Região Química do Mundo Físico.
O Diagrama 2 dá uma idéia compreensível dos sete Mundos que formam a
esfera do nosso desenvolvimento, contudo, devemos fixar cuidadosamente
que esses Mundos não estão colocados uns acima dos outros, como o
diagrama sugere, mas se interpenetram. Isto é, relacionando o Mundo
Físico ao Mundo do Desejo e comparando o Mundo do Desejo com as linhas de
força na água em congelação e a água em si mesma com o Mundo Físico,
podemos igualmente imaginar essas linhas de força eqüivalendo a qualquer
um dos sete Mundos e a água, segundo o nosso exemplo, correspondendo ao
próximo mundo mais denso na escala. Talvez outro exemplo torne este
assunto mais claro.
Tomemos uma esponja esférica para representar a Terra densa - a Região
Química, e imaginemo-la compenetrada por areia que ultrapasse um pouco
toda sua periferia. Essa areia representaria a Região Etérica que, de
modo semelhante, compenetrando a Terra densa, estende-se além da
atmosfera.
Imaginemos em seguida esta esponja com areia dentro de um vaso esférico
cheio de água pura, um pouco maior que a esponja com a areia, mas
precisamente no centro do vaso como a gema está no centro do ovo. Temos,
então, um espaço de água limpa entre a areia e o vaso. A água
representaria o Mundo do Desejo porque, da mesma forma que ela se
insinuaria por entre os grãos de areia através de todos os poros da
esponja formando uma camada mais limpa, assim também o Mundo do Desejo
compenetra a Terra densa e o éter e se estende além dessas substâncias.
Sabendo que na água existe ar, se imaginarmos o ar contido na água (do
nosso exemplo) como representando o Mundo do Pensamento, podemos obter
uma imagem mental mais clara da maneira como o Mundo do Pensamento, mais
fino e sutil do que os outros dois, os interpenetra.
Finalmente, imaginando o vaso que contém a esponja, a areia e a água,
colocado no centro de outro vaso esférico maior, o ar existente entre
ambos os vasos representaria a parte do Mundo do Pensamento que se
estende para além do Mundo do Desejo.
Cada um dos planetas do nosso sistema solar tem esses três Mundos que se
interpenetram. Se imaginarmos cada um desses planetas consistindo de três
Mundos como sendo esponjas individuais, e o quarto Mundo - o Mundo do
Espírito de Vida - como sendo a água contida em um vaso maior na qual
nadem separadas essas esponjas tríplices, compreenderemos que, assim como
a água do recipiente maior enche o espaço compreendido entre as esponjas
e as compenetra, assim também o Mundo do Espírito de Vida se difunde
pelos espaços interplanetários e interpenetra os planetas individuais.
Este Mundo estabelece um vínculo comum entre os planetas e, do mesmo modo
que para ir-se da América à África é necessário ter-se um barco e poder
dirigi-lo, assim também se requer um veículo apropriado ao Mundo do
Espírito de Vida, sob controle consciente, para poder-se viajar de um a
outro planeta.
De maneira semelhante àquela pela qual o Mundo do Espírito de Vida nos
põe em relação com os outros planetas do nosso sistema solar, o Mundo do
Espírito Divino nos correlaciona com os outros Sistemas Solares. Podemos
comparar os Sistemas Solares a esponjas separadas, submersas no Mundo do
Espírito Divino. Compreenderemos assim que, para poder-se viajar de um
sistema solar a outro é necessária a capacidade de atuar-se
conscientemente no mais elevado dos veículos do homem, o Espírito Divino."
in "Conceito Rosacruz do Cosmos" - Max Heindel
Ovni visto pela Força Aérea Portuguesa - 04-09-1957
Eram 19:21 quando quatro aviões levantaram voo da Base de Ota em Portugal.
Estavam todos sobre o comando do Capitão José Lemos Ferreira, que mais tarde viria a ser Chefe do Estado maior da Força Aérea Portuguesa, o nome dos outros pilotos eram os seguintes:
Sargento Alberto Gomes Covas
Sargento Salvador Alberto Oliveira
Sargento Manuel Neves Marcelino
Era um missão de rotina, um vôo nocturno a 25.000 pés de altitude entre a Base de Ota, a cidade Espanhola de Cordoba, Caceres e por fim Ota. A noite estava limpa e a Lua estava quase cheia. A primeira parte da missão foi efectuada com sucesso, levando os pilotos a voltar.
Foi nesse momento que o Capitão Ferreira notou uma luz ao fundo no horizonte, depois de verificar que a luz continuava lá e ao fim de 4 minutos ele resolveu avisar os outros pilotos para o facto.
O objecto parecia uma estrela brilhante, mas muito maior que o normal, mudava de cor constantemente variando entre verde, azul, amarelo e diversos tons de vermelho.
Subitamente o objecto aumentou o seu tamanho, ficando entre 5 a 6 vezes maior, só para depois voltar a reduzir até se tornar quase invisível.
Por volta das 22:30, o Capitão Ferreira resolveu abandonar a sua missão e mudou 50º para a esquerda. O objecto nessa altura estava vermelho. Após alguns minutos depois os pilotos notaram que um pequeno objecto circular amarelo estava a sair do outro objecto Vermelho a esta altura. Um minutos mais tarde apareceram mais 3 circulos.
O objecto maior parecia ser cerca de 15 vezes maior que os pequenos circulos.
Quando os Ovnis estavam perto de Coruche, o maior desceu subitamente e voltou a subir muito rapidamente de modo que os pilotos puderam constatar a rapidez da sua passagem. Os objectos mais pequenos subitamente desapareceram.
Os Pilotos aterraram em segurança.
Após questionado acerca do assunto o Capitão José Lemos Ferreira declarou o seguinte:
"Não temos conclusões excepto que não nos venham com histórias que era Vénus, Balões Atmosféricos, outros aviões ou qualquer uma das desculpas comuns quando se falam em casos de Ovnis."
Estavam todos sobre o comando do Capitão José Lemos Ferreira, que mais tarde viria a ser Chefe do Estado maior da Força Aérea Portuguesa, o nome dos outros pilotos eram os seguintes:
Sargento Alberto Gomes Covas
Sargento Salvador Alberto Oliveira
Sargento Manuel Neves Marcelino
Era um missão de rotina, um vôo nocturno a 25.000 pés de altitude entre a Base de Ota, a cidade Espanhola de Cordoba, Caceres e por fim Ota. A noite estava limpa e a Lua estava quase cheia. A primeira parte da missão foi efectuada com sucesso, levando os pilotos a voltar.
Foi nesse momento que o Capitão Ferreira notou uma luz ao fundo no horizonte, depois de verificar que a luz continuava lá e ao fim de 4 minutos ele resolveu avisar os outros pilotos para o facto.
O objecto parecia uma estrela brilhante, mas muito maior que o normal, mudava de cor constantemente variando entre verde, azul, amarelo e diversos tons de vermelho.
Subitamente o objecto aumentou o seu tamanho, ficando entre 5 a 6 vezes maior, só para depois voltar a reduzir até se tornar quase invisível.
Por volta das 22:30, o Capitão Ferreira resolveu abandonar a sua missão e mudou 50º para a esquerda. O objecto nessa altura estava vermelho. Após alguns minutos depois os pilotos notaram que um pequeno objecto circular amarelo estava a sair do outro objecto Vermelho a esta altura. Um minutos mais tarde apareceram mais 3 circulos.
O objecto maior parecia ser cerca de 15 vezes maior que os pequenos circulos.
Quando os Ovnis estavam perto de Coruche, o maior desceu subitamente e voltou a subir muito rapidamente de modo que os pilotos puderam constatar a rapidez da sua passagem. Os objectos mais pequenos subitamente desapareceram.
Os Pilotos aterraram em segurança.
Após questionado acerca do assunto o Capitão José Lemos Ferreira declarou o seguinte:
"Não temos conclusões excepto que não nos venham com histórias que era Vénus, Balões Atmosféricos, outros aviões ou qualquer uma das desculpas comuns quando se falam em casos de Ovnis."
Relatos OVNI antes do terramoto de 1755 em Lisboa.
Duzentos e cinquenta e cinco anos depois da maior catástrofe natural que atingiu Portugal, causando segundo se crê, 90 mil mortos em Lisboa e mais 10 mil em Marrocos. As ondas de choque foram sentidas desde o Norte da Europa, nomeadamente Finlândia, até ao Norte de África. A magnitude deve ter sido 9 na escala de Richter, seguido de um tsunami.
Pouco ou nada se fala nos fenómenos OVNI vistos e relatados na época pelo Padre Manuel Portal. Dias antes “Bolas verdes”começaram a cruzar os céus de Lisboa, e continuaram a ser vistos para Sul, inclusivé nos céus do Norte de África. Os relatos da época assim o relatam.
• Tudo aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755.
Como era Dia de Todos os Santos, as pessoas tinham acordado muito cedo para irem à missa.
• O cais da cidade afundou-se completamente e a água do rio Tejo começou a avançar para a cidade.
• Além do terramoto em terra, sentia-se o maremoto no mar e no rio. Os barcos que estavam no rio começaram a rodopiar e a afundar-se a pique.
• Abriram-se falhas na terra, em zonas como Alcântara, Sacavém, S. Martinho, Azeitão e Setúbal. Dessas falhas, surgiu água, vento e vapores.
• Passado algum tempo, houve um segundo abalo muito violento.
A cidade incendiou-se. As velas e as lareiras que tinham sido deixadas acesas ajudaram a chamas a crescer ainda mais.
• As pessoas que sobreviveram rezavam nas ruas, cobertas de pó.
• Durante horas, os abalos não pararam, embora já fossem mais fracos do que os primeiros.
Em Lisboa, a baixa estava praticamente destruída. Caíram casas, igrejas e edifícios públicos.
• Milhares de pessoas desceram até ao Terreiro do Paço para tentarem fugir dos incêndios e da queda de paredes e pedras.
• Levaram todos os pertences que puderam e tentaram apanhar um dos barcos que estavam a recolher pessoas. Mas as ondas do rio estavam tão altas que acabaram por arrastar os barcos e muitas pessoas se afogaram.
• Durante três dias, os abalos e os incêndios não pararam! O terramoto destruiu a baixa de Lisboa e fez ruir casas e monumentos por todo o país.
• Depois de passado o horror, o rei ordenou ao Marquês de Pombal que reconstruísse a baixa da cidade.
• Foi nesta época que se construiu a Praça do Rossio, o Arco da Rua Augusta e as ruas paralelas e perpendiculares da baixa onde agora é zona de compras.
• A maior parte dos monumentos que ficaram destruídos, foram depois restaurados.
• No entanto, houve alguns monumentos, como o Convento do Carmo, em Lisboa, em que não se fizeram obras, para simbolizar este acontecimento tão trágico.
Registos históricos das viagens de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo foram perdidos, e incontáveis construções foram arrasadas (incluindo muitos exemplares da arquitectura do período Manuelino em Portugal).
A família real escapou ilesa à catástrofe. O Rei D. José I e a corte tinham deixado a cidade depois de assistir a uma missa ao amanhecer, encontrando-se em Santa Maria de Belém, nos arredores de Lisboa, na altura do terramoto. A ausência do rei na capital deveu-se à vontade das princesas de passar o feriado fora da cidade. Depois da catástrofe, D. José I ganhou uma fobia a recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, denominado como Real Barraca da Ajuda, em Lisboa.
Tal como o rei, o Marquês de Pombal, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro, sobreviveu ao terramoto. Com o pragmatismo que caracterizou a sua futura governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de Lisboa.
Conta-se que à pergunta "E agora?" respondeu "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos"
Na época alguém perguntou ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que um dia hão-de achá-las estreitas….
O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade. São os primeiros edifícios mundiais a serem construídos com protecções à prova de sismos (antí-sismicas), que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.
Já as Legiões Romanas, não atravessavam pontes a marchar por causa do que hoje se conhece: a vibração.
Cá temos mais uma vez, uma demonstração de um conhecimento que só em pleno século XX se “descobriu”. Será mais correcto dizer: re - descobriu?
Fenómenos OVNI têem sido quase sempre relatados antes, durante e/ou depois de grandes catástrofes. Será coincidência, ou haverá razões ainda não explicadas pela ciência e por outros conhecimentos?
Tenho um amigo, o Araújo de Brito, Comandante da Marinha de Guerra Portuguesa, que uma vez disse numa conferência que fizemos juntos: -“Será que estes fenómenos ligados a grandes catástrofes não poderão ser viajantes do tempo a assistir a factos que marcaram a história da nossa civilização?”
Na altura achei completa ficção. Hoje já ponho como hipótese.
Desde 1995 que se espera um outro grande terramoto para a mesma zona. Os geólogos afirmam que as probabilidades são muitas.
Curiosamente, nos finais dos anos 70, uma série de luzes azuladas iluminaram durante dias, os locais da falha da placa tectónica onde se deu o terramoto de 1755. Foram relatados e fotografados grandes e demorados relâmpagos, acompanhados de estrondos enormes. Chegaram a fazer várias figuras nos céus, como a de uma foiçe e martelo (símbolo utilizado pelo partido comunista).
Houve certos grupos espíritas, que disseram ter recebido comunicações de que civilizações extraterrestres estavam a soldar essa falha da placa tectónica.
Lembro que foi um desses grupos espíritas, que em 1917, meses antes das manifestações de Fátima, publicou num grande jornal da época uma comunicação, em que lhes foi transmitido que iriam dar-se os acontecimentos que tiveram lugar em Fátima.
Estaremos a ser protegidos por seres que nunca nos deixaram sozinhos, ou queremos acreditar que assim é?
Haverá mesmo alguém a olhar por nós a ponto de evitar mais catástrofes?
Ser houver, até quando temos essa proteção?
Paulo Cosmelli
(Conselheiro editorial da Revista UFO)
(Presidente da CEBIUFO)
Bibliografia: http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Portugal&ID=807
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sábado, 6 de novembro de 2010
...O sofrimento é opcional...
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Carlos Drummond de Andrade
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Matrix - Parte 1
Quando uma minoria deseja controlar e dirigir a humanidade, existem certas estruturas chave que precisam de existir.
1- tem de se estabelecer as "normas" - O que é considerado certo ou errado, bom ou mau, equilibrado ou insano.
2- tem que se tornar a vida desagradável para os poucos que desafiam a "norma" - a maneira mais eficaz de o fazer é declarar que é crime ser-se diferente.
Isto leva ao seguinte:
As ovelhas mantêm as outra ovelhas na linha e tornam a vida desagradável para aqueles que tentam escapar.
O rebanho policia-se a si mesmo...
3- criam-se facções dentro do rebanho e trata de os colocar uns contra os outros. Isto é feito através da criação de "diferentes" sistemas de crença e assim cobnduzi-los ao conflito.
Fonte David Icke in Filhos da Matrix
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Morreu Zecharia Stichin
Zecharia Sitchin (Baku, 11 de julho de 1920 - 9 de outubro de 2010) é um autor de livros defendendo uma versão da teoria dos astronautas antigos para a origem da humanidade. Ele atribui a criação da antiga cultura suméria aos "anunnaki" (ou "nefilim"), uma raça extraterrestre nativa de um planeta chamado Nibiru, que se encontraria nos confins do Sistema Solar. Ele afirma que a mitologia suméria é a evidência disto, embora suas especulações sejam descartadas pela maioria dos cientistas, historiadores e arqueólogos convencionais, que discordam de sua tradução dos textos antigos e de sua interpretação da física.
Biografia
Sitchin nasceu em Baku, Azerbaijão, e foi criado na Palestina. Adquiriu conhecimentos do hebraico antigo e moderno e outras línguas européias e semíticas, do Velho Testamento e da história e arqueologia do Oriente Próximo. Sitchin formou-se em Economia pela London School of Economics, da Universidade de Londres, graduando-se em história econômica. Foi jornalista e editor em Israel durante muitos anos, vivendo atualmente na cidade de New York, onde edita seus livros. Suas obras foram largamente traduzidas, inclusive para o braille, e comentadas em programas de rádio e televisão.
Ideias
De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos. Este planeta chamaria-se Nibiru (associado ao deus Marduk na cosmologia babilônia). Segundo Sitchin, Nibiru teria colidido catástroficamente com Tiamat, outro planeta hipotético, localizado por Sitchin entre Marte e Júpiter. Esta colisão supostamente teria formado o planeta Terra, o cinturão de asteróides, e os cometas. Tiamat, conforme descrito no Enuma Elish, o épico da Criação mesopotâmico, é uma deusa. De acordo com Sitchin, contudo, Tiamat era o que é agora conhecido como Terra. Quando atingido por uma das duas luas do planeta Nibiru, Tiamat teria partido-se em dois. Numa segunda passagem, o próprio Nibiru teria atingido os fragmentos e metade Tiamat tornaria-se o cinturão de asteróides. A segunda metade, novamente atingida por uma das luas de Nibiru, seria empurrada para uma nova órbita e tornaria-se o atual planeta Terra.
Este cenário é dificil de ser conciliado com a atual pequena excentricidade orbital da Terra de apenas 0,0167. Os defensores de Sitchin mantém que isso explicaria a peculiar geografia antiga da Terra, devido á acomodação após a colisão celeste, entenda-se, continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro. Embora isto seja consistente com a hipótese do impacto gigante que teria originado a Lua, estima-se que esse acontecimento tenha ocorrido 4, 5 bilhões de anos atrás.
O cenário delineado por Sitchin, com Nibiru retornando ao interior do Sistema Solar regularmente a cada 3.600 anos, implica numa órbita com um eixo semi-principal de 235 unidades astronômicas, estendendo-se do cinturão de asteróides até 12 vezes mais distante do Sol que Plutão. "A teoria da perturbação elementar indica que, sob as circunstâncias mais favoráveis de escapar-se de impactos diretos com outros planetas, nenhum corpo com uma órbita tão excêntrica conseguiriam manter o mesmo período por duas passagens consecutivas. Dentro de doze órbitas, o objeto seria expulso ou converteria-se num corpo de período breve. Portanto, a busca por um planeta transplutoniano por T. C. Van Flandern, do Observatório Naval dos EUA, que Sitchin usa para justificar sua tese, não se sutenta", afirmou C. Leroy Ellenberger, em seu artigo Marduk Unmasked, em Frontiers of Science, de maio-junho de 1981.
De acordo com a teoria de Sitchin, "posto isto, a partir de um começo equilibrado, os nefilim evoluíram em Nibiru 45 milhões de anos à frente do desenvolvimento comparado na Terra, com seu ambiente claramente mais favorável." Ainda segundo Ellenberger em seu artigo, "Tal resultado é improvável, para dizer o mínimo, uma vez que Nibiru passaria 99% de seu período além de Plutão. A explicação de Sitchin que o calor de origem radioativa e uma grossa atmosfera manteriam Nibiru aquecido é absurda e não resolve o problema da escuridão no espaço profundo. Também inexplicado é como os nefilim, que evoluíram muito depois da chegada a Nibiru, sabiam o que aconteceu com o planeta quando entrou pela primeira vez no Sistema Solar."
De acordo com Sitchin, Nibiru era o lar de uma raça extraterrestre humanóide e tecnologicamente avançada chamada de annunaki no mito sumério, que seriam os chamados nefilim da Bíblia. Ele afirma que eles chegaram à Terra pela primeira vez provavelmente 450.000 anos atrás, em busca de minérios, especialmente ouro, que descobriram e extraíram na África. Esses "deuses" eram os militares e pesquisadores da expedição colonial de Nibiru ao planeta Terra. Sitchin acredita que os annunaki geraram o Homo Sapiens através de engenharia genética para serem escravos e trabalharem nas minas de ouro, através do cruzamento dos genes extraterrestres com os do Homo Erectus. Ele afirma que inscrições antigas relatam que a civilização humana de Sumer na Mesopotâmia foi estabelecida sob a orientação destes "deuses", e a monarquia humana foi instalada a fim de prover intermediários entre a humanidade e os annunaki. Ele crê que a radioatividade oriunda de armas nucleares usadas durante uma guerra entre facções dos extraterrestres seja o "vento maligno" que destruiu Ur por volta de 2.000 AC (segundo ele, o ano exato seria 2.024 AC),[5] descrito no Lamento por Ur. Ele afirma que sua pesquisa coincide com muitos textos bíblicos, e estes seriam originários de textos sumérios.
Críticas
Quando Sitchin escreveu seus livros, apenas os especialistas podiam ler a linguagem suméria, mas agora qualquer um pode conferir suas traduções através de um livro de 2006, o Sumerian Lexicon. As traduções de Sitchin de palavras isoladas e de partes maiores de textos antigos tem sido consideradas equivocadas. [carece de fontes?]
A perspectiva da "colisão planetária" por Sitchin tem ligeira semelhança com uma teoria levada a sério por astrônomos modernos - a teoria do impacto gigante sobre a formação da Lua há cerca de 4,5 bilhões de anos por um corpo chocando-se com a recém-formada Terra. Contudo, a proposta de Sitchin de uma série de colisões planetárias desgarradas difere em detalhes e sincronia. Como na tese anterior de Immanuel Velikovsky em Worlds in Collision, Sitchin afirma ter achado evidências de antigos conhecimentos humanos sobre movimentos celestes desgarrados em diversos relatos míticos. [carece de fontes?] No caso de Velikovsky, estas colisões interplanetárias eram passíveis de ocorrerem dentro do período da existência humana, enquanto que para Sitchin estas ocorreram durante os primeiros estágios da formação planetária, mas entraram para o relato mitológico através da raça extraterrestre que supostamente evoluiu em Nibiru após estes choques.
Sitchin baseia seus argumentos em suas interpretações pessoais [carece de fontes?] de textos pré-nubianos e sumérios e no selo VA 243. Ele afirma que estas civilizações antigas tinham conhecimento de um décimo-segundo planeta, quando de fato, mesmo somando-se o Sol e a Lua, eles conheciam apenas sete corpos celestes, todos chamados por eles de "planetas".
Centenas de selos e calendários astronômicos sumérios tem sido decodificados e registrados, e a contagem total de planetas verdadeiros em cada selo é de cinco. [carece de fontes?] O selo VA 243 tem 12 pontos que Sitchin identifica como sendo planetas. Quando traduzido, o selo VA 243 diz, "Tu é seu servo", o que agora considera-se uma mensagem de um nobre a um servo. De acordo com o semitologista Michael S. Heiser, o suposto Sol no selo VA 243 não é o símbolo sumério para o Sol, mas uma estrela, e os pontos também são estrelas. O símbolo no selo VA 243 não tem semelhança com o mesmo símbolo do Sol em centenas de inscrições sumérias.
Idéias semelhantes foram exploradas por autores como Immanuel Velikovsky, Erich von Däniken, Alan F. Alford e Laurence Gardner. Alford mais tarde reviria suas opiniões e criticaria a interpretação que Sitchin faz dos mitos.
Influência
O Raelismo, a religião idolatradora de OVNIs fundada por Claude Vorilhon, tira muitas de suas crenças da obra de Sitchin, bem como a religião Nuwaubiana fundada por Dwight York.
Zetatalk, o culto na internet fundado pela auto-proclamada contatada Nancy Leider, descreve o "Planeta X", um grande objeto que afirmam colidirá com a Terra, como "Nibiru" em referência às teorias de Sitchin.
David Icke e Alex Collier também baseiam-se no trabalho de Sitchin em suas teorias de conspiração.
Bibliografia de Sitchin
O 12ºPlaneta
A Escada para o Céu
O Livro Perdido de Enki
Guerra de Deuses e Homens
Os Reinos Perdidos
Gênesis Revisitado
When Time Began
Divine Encounters
The Cosmic Code
End Of Days
Biografia
Sitchin nasceu em Baku, Azerbaijão, e foi criado na Palestina. Adquiriu conhecimentos do hebraico antigo e moderno e outras línguas européias e semíticas, do Velho Testamento e da história e arqueologia do Oriente Próximo. Sitchin formou-se em Economia pela London School of Economics, da Universidade de Londres, graduando-se em história econômica. Foi jornalista e editor em Israel durante muitos anos, vivendo atualmente na cidade de New York, onde edita seus livros. Suas obras foram largamente traduzidas, inclusive para o braille, e comentadas em programas de rádio e televisão.
Ideias
De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos. Este planeta chamaria-se Nibiru (associado ao deus Marduk na cosmologia babilônia). Segundo Sitchin, Nibiru teria colidido catástroficamente com Tiamat, outro planeta hipotético, localizado por Sitchin entre Marte e Júpiter. Esta colisão supostamente teria formado o planeta Terra, o cinturão de asteróides, e os cometas. Tiamat, conforme descrito no Enuma Elish, o épico da Criação mesopotâmico, é uma deusa. De acordo com Sitchin, contudo, Tiamat era o que é agora conhecido como Terra. Quando atingido por uma das duas luas do planeta Nibiru, Tiamat teria partido-se em dois. Numa segunda passagem, o próprio Nibiru teria atingido os fragmentos e metade Tiamat tornaria-se o cinturão de asteróides. A segunda metade, novamente atingida por uma das luas de Nibiru, seria empurrada para uma nova órbita e tornaria-se o atual planeta Terra.
Este cenário é dificil de ser conciliado com a atual pequena excentricidade orbital da Terra de apenas 0,0167. Os defensores de Sitchin mantém que isso explicaria a peculiar geografia antiga da Terra, devido á acomodação após a colisão celeste, entenda-se, continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro. Embora isto seja consistente com a hipótese do impacto gigante que teria originado a Lua, estima-se que esse acontecimento tenha ocorrido 4, 5 bilhões de anos atrás.
O cenário delineado por Sitchin, com Nibiru retornando ao interior do Sistema Solar regularmente a cada 3.600 anos, implica numa órbita com um eixo semi-principal de 235 unidades astronômicas, estendendo-se do cinturão de asteróides até 12 vezes mais distante do Sol que Plutão. "A teoria da perturbação elementar indica que, sob as circunstâncias mais favoráveis de escapar-se de impactos diretos com outros planetas, nenhum corpo com uma órbita tão excêntrica conseguiriam manter o mesmo período por duas passagens consecutivas. Dentro de doze órbitas, o objeto seria expulso ou converteria-se num corpo de período breve. Portanto, a busca por um planeta transplutoniano por T. C. Van Flandern, do Observatório Naval dos EUA, que Sitchin usa para justificar sua tese, não se sutenta", afirmou C. Leroy Ellenberger, em seu artigo Marduk Unmasked, em Frontiers of Science, de maio-junho de 1981.
De acordo com a teoria de Sitchin, "posto isto, a partir de um começo equilibrado, os nefilim evoluíram em Nibiru 45 milhões de anos à frente do desenvolvimento comparado na Terra, com seu ambiente claramente mais favorável." Ainda segundo Ellenberger em seu artigo, "Tal resultado é improvável, para dizer o mínimo, uma vez que Nibiru passaria 99% de seu período além de Plutão. A explicação de Sitchin que o calor de origem radioativa e uma grossa atmosfera manteriam Nibiru aquecido é absurda e não resolve o problema da escuridão no espaço profundo. Também inexplicado é como os nefilim, que evoluíram muito depois da chegada a Nibiru, sabiam o que aconteceu com o planeta quando entrou pela primeira vez no Sistema Solar."
De acordo com Sitchin, Nibiru era o lar de uma raça extraterrestre humanóide e tecnologicamente avançada chamada de annunaki no mito sumério, que seriam os chamados nefilim da Bíblia. Ele afirma que eles chegaram à Terra pela primeira vez provavelmente 450.000 anos atrás, em busca de minérios, especialmente ouro, que descobriram e extraíram na África. Esses "deuses" eram os militares e pesquisadores da expedição colonial de Nibiru ao planeta Terra. Sitchin acredita que os annunaki geraram o Homo Sapiens através de engenharia genética para serem escravos e trabalharem nas minas de ouro, através do cruzamento dos genes extraterrestres com os do Homo Erectus. Ele afirma que inscrições antigas relatam que a civilização humana de Sumer na Mesopotâmia foi estabelecida sob a orientação destes "deuses", e a monarquia humana foi instalada a fim de prover intermediários entre a humanidade e os annunaki. Ele crê que a radioatividade oriunda de armas nucleares usadas durante uma guerra entre facções dos extraterrestres seja o "vento maligno" que destruiu Ur por volta de 2.000 AC (segundo ele, o ano exato seria 2.024 AC),[5] descrito no Lamento por Ur. Ele afirma que sua pesquisa coincide com muitos textos bíblicos, e estes seriam originários de textos sumérios.
Críticas
Quando Sitchin escreveu seus livros, apenas os especialistas podiam ler a linguagem suméria, mas agora qualquer um pode conferir suas traduções através de um livro de 2006, o Sumerian Lexicon. As traduções de Sitchin de palavras isoladas e de partes maiores de textos antigos tem sido consideradas equivocadas. [carece de fontes?]
A perspectiva da "colisão planetária" por Sitchin tem ligeira semelhança com uma teoria levada a sério por astrônomos modernos - a teoria do impacto gigante sobre a formação da Lua há cerca de 4,5 bilhões de anos por um corpo chocando-se com a recém-formada Terra. Contudo, a proposta de Sitchin de uma série de colisões planetárias desgarradas difere em detalhes e sincronia. Como na tese anterior de Immanuel Velikovsky em Worlds in Collision, Sitchin afirma ter achado evidências de antigos conhecimentos humanos sobre movimentos celestes desgarrados em diversos relatos míticos. [carece de fontes?] No caso de Velikovsky, estas colisões interplanetárias eram passíveis de ocorrerem dentro do período da existência humana, enquanto que para Sitchin estas ocorreram durante os primeiros estágios da formação planetária, mas entraram para o relato mitológico através da raça extraterrestre que supostamente evoluiu em Nibiru após estes choques.
Sitchin baseia seus argumentos em suas interpretações pessoais [carece de fontes?] de textos pré-nubianos e sumérios e no selo VA 243. Ele afirma que estas civilizações antigas tinham conhecimento de um décimo-segundo planeta, quando de fato, mesmo somando-se o Sol e a Lua, eles conheciam apenas sete corpos celestes, todos chamados por eles de "planetas".
Centenas de selos e calendários astronômicos sumérios tem sido decodificados e registrados, e a contagem total de planetas verdadeiros em cada selo é de cinco. [carece de fontes?] O selo VA 243 tem 12 pontos que Sitchin identifica como sendo planetas. Quando traduzido, o selo VA 243 diz, "Tu é seu servo", o que agora considera-se uma mensagem de um nobre a um servo. De acordo com o semitologista Michael S. Heiser, o suposto Sol no selo VA 243 não é o símbolo sumério para o Sol, mas uma estrela, e os pontos também são estrelas. O símbolo no selo VA 243 não tem semelhança com o mesmo símbolo do Sol em centenas de inscrições sumérias.
Idéias semelhantes foram exploradas por autores como Immanuel Velikovsky, Erich von Däniken, Alan F. Alford e Laurence Gardner. Alford mais tarde reviria suas opiniões e criticaria a interpretação que Sitchin faz dos mitos.
Influência
O Raelismo, a religião idolatradora de OVNIs fundada por Claude Vorilhon, tira muitas de suas crenças da obra de Sitchin, bem como a religião Nuwaubiana fundada por Dwight York.
Zetatalk, o culto na internet fundado pela auto-proclamada contatada Nancy Leider, descreve o "Planeta X", um grande objeto que afirmam colidirá com a Terra, como "Nibiru" em referência às teorias de Sitchin.
David Icke e Alex Collier também baseiam-se no trabalho de Sitchin em suas teorias de conspiração.
Bibliografia de Sitchin
O 12ºPlaneta
A Escada para o Céu
O Livro Perdido de Enki
Guerra de Deuses e Homens
Os Reinos Perdidos
Gênesis Revisitado
When Time Began
Divine Encounters
The Cosmic Code
End Of Days
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Rescaldo da Conferência Raça Humana Ergue-te- David Icke - Parte 1
Cá estou eu, agora sim para falar acerca do evento, pelo qual aguardei ansiosamente.
Entrei na sala eram 9:10h e estavam lá umas 10 pessoas, começamos a partilhar expectativas para o que se iria seguir, quando olhamos para trás a sala já estava cheia e mais cadeiras a serem colocadas, sala essa que inicialmente o meu carissímo amigo Luis contou ter 340 lugares.
Sensivelmente 10:30 começa a tocar:
E entra o Senhor David Icke com uma energia contagiante, recebido com o público a bater palmas de pé.
Durante 9 horas brindou-nos com uma variedade fabulosa de slides e conhecimento.
Mesmo em alguns dos assuntos mais polémicos, a forma como ele os apresenta não permite que sintamos qualquer tipo de menosprezo ou vontade de ironizar, ficamos com aquela noção, custa-me a acreditar, mas será...???
O material que ele usa para pesquisa é vastissimo e partilha-o com o público, usando com alguma frequência excertos de obras de outros autores, o que é bom, porque saí com uma lista considerável de obras a ler.
Futuramente, vou efectuar um post acerca de cada parte da Conferência, tomei essa decisão porque a informação é muito vasta para conseguir condensar num só post.
Abaixo vou colocar algumas frases que se destacaram entre muitas, terminando depois com uns excertos que consegui filmar através do telemóvel.
"O "EU" nem sequer é um "EU" é uma experiência chamada David Icke."
"A humanidade está desesperadamente confusa com a diferença entre o "EU" verdadeiro - a consciência aquilo que é o eu eterno e aquilo a que chamamos corpo humano - mente/personalidade."
"Digo de bom grado que fico feliz quando me chamam louco, porque isso é a confirmação da minha sanidade."
"Devemos de seguir o nosso conhecimento intuitivo e deixarmos de ser controlados pela Mente."
"Politica está sempre presente, para se assegurar de que nada muda."
"Não se pode controlar a diversidade"
"A vibração base do Universo são os Buracos Negros"
"A energia de Fotons é informação vibracional"
"Não existem milagres, é só a maneira como é descodificada a informação."
"Não existe tempo, apenas a sua percepção ilusória"
"Os números são impressões digitais de estados vibracionais."
"A religião serve para nos colocar presos à parte esquerda do Cerebro."
"Nós criamos a nossa própria realidade."
Entrei na sala eram 9:10h e estavam lá umas 10 pessoas, começamos a partilhar expectativas para o que se iria seguir, quando olhamos para trás a sala já estava cheia e mais cadeiras a serem colocadas, sala essa que inicialmente o meu carissímo amigo Luis contou ter 340 lugares.
Sensivelmente 10:30 começa a tocar:
E entra o Senhor David Icke com uma energia contagiante, recebido com o público a bater palmas de pé.
Durante 9 horas brindou-nos com uma variedade fabulosa de slides e conhecimento.
Mesmo em alguns dos assuntos mais polémicos, a forma como ele os apresenta não permite que sintamos qualquer tipo de menosprezo ou vontade de ironizar, ficamos com aquela noção, custa-me a acreditar, mas será...???
O material que ele usa para pesquisa é vastissimo e partilha-o com o público, usando com alguma frequência excertos de obras de outros autores, o que é bom, porque saí com uma lista considerável de obras a ler.
Futuramente, vou efectuar um post acerca de cada parte da Conferência, tomei essa decisão porque a informação é muito vasta para conseguir condensar num só post.
Abaixo vou colocar algumas frases que se destacaram entre muitas, terminando depois com uns excertos que consegui filmar através do telemóvel.
"O "EU" nem sequer é um "EU" é uma experiência chamada David Icke."
"A humanidade está desesperadamente confusa com a diferença entre o "EU" verdadeiro - a consciência aquilo que é o eu eterno e aquilo a que chamamos corpo humano - mente/personalidade."
"Digo de bom grado que fico feliz quando me chamam louco, porque isso é a confirmação da minha sanidade."
"Devemos de seguir o nosso conhecimento intuitivo e deixarmos de ser controlados pela Mente."
"Politica está sempre presente, para se assegurar de que nada muda."
"Não se pode controlar a diversidade"
"A vibração base do Universo são os Buracos Negros"
"A energia de Fotons é informação vibracional"
"Não existem milagres, é só a maneira como é descodificada a informação."
"Não existe tempo, apenas a sua percepção ilusória"
"Os números são impressões digitais de estados vibracionais."
"A religião serve para nos colocar presos à parte esquerda do Cerebro."
"Nós criamos a nossa própria realidade."
domingo, 31 de outubro de 2010
David Icke Lisboa
Regressada e esgotada, não me sinto com capacidade de escrever acerca deste dia fabuloso.
Mais tarde irei efectuar um post recheado de informação acerca do Evento.
Fica uma musiquinha ;)
Mais tarde irei efectuar um post recheado de informação acerca do Evento.
Fica uma musiquinha ;)
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Mão Morta Tu Disseste
Tu disseste "quero saborear o infinito"
Eu disse "a frescura das maçãs matinais revela-nos
segredos insondáveis"
Tu disseste "sentir a aragem que balança os
dependurados"
Eu disse "é o medo o que nos vem acariciar"
Tu disseste "eu também já tive medo. muito medo.
recusava-me a abrir a janela, a transpôr o limiar da
porta"
Eu disse "acabamos a gostar do medo, do arrepio que
nos suspende a fala"
Tu disseste "um dia fiquei sem nada. um mundo inteiro
por descobrir"
Eu disse "..."
Eu disse "o que é que isso interessa?"
Tu disseste "...nada"
Tu disseste "agora procuro o desígnio da vida. às
vezes penso encontrá-lo num bater de asas, num
murmúrio trazido pelo vento, no piscar de um néon.
escrevo páginas e páginas a tentar formalizá-lo.
depois queimo tudo e prossigo a minha busca"
Eu disse "eu não faço nada. fico horas a olhar para
uma mancha na parede"
Tu disseste "e nunca sentiste a mancha a alastrar, as
suas formas num palpitar quase imperceptível?"
Eu disse "não. a mancha continua no mesmo sítio, eu
continuo a olhar para ela e não se passa nada"
Tu disseste "e no entanto a mancha alastra e toma
conta de ti. liberta-te do corpo. tu é que não vês"
Eu disse "o que é que isso interessa?"
Tu disseste "...nada"
Eu disse "o que é que isso interessa?"
Tu disseste "...nada"
Excertos...
319
Reconheço hoje que falhei; só pasmo, às vezes, de não ter previsto que falharia. Que havia em mim que prognosticasse um triunfo? Eu não tinha a força cega dos vencedores ou a visão certa dos loucos... Era lúcido e triste como um dia frio.
As coisas nítidas confortam, e as coisas ao sol confortam. Ver passar a vida sob um dia azul compensa-mede muito. Esqueço indefinidamente, esqueço mais do que podia lembrar. O meu coração translúcido e aéreo penetra-se da suficiência das coisas, e olhar basta-me carinhosamente. Nunca eu fui outra coisa que uma visão incorpórea, despida de toda a alma salvo um vago ar que passou e que via.
Tenho elementos espirituais de boémio, desses que deixam a vida ir como uma coisa que se escapa das mãos e a tal hora em que o gesto de a obter dorme na mera ideia de fazê-lo. Mas não tive a compensação exterior do espírito boémio – o descuidado fácil das emoções imediatas e abandonadas. Nunca fui mais que um boémio isolado, o que é um absurdo; ou um boémio místico, o que e uma coisa impossível.
Certas horas-intervalos que tenho vivido, horas perante a Natureza, esculpidas na ternura do isolamento, ficar-me-ão para sempre como medalhas. Nesses momentos esqueci todos os meus propósitos de vida, todas as minhas direcções desejadas. Gozei não ser nada com uma plenitude de bonança espiritual, caindo no regaço azul das minhas aspirações. Não gozei nunca, talvez, uma hora indelével, isenta de um fundo espiritual de falência e de desânimo. Em todas as minhas horas libertas uma dor dormia, floria vagamente, por detrás dos muros da minha consciência, em outros quintais; mas o aroma e a própria cor dessas flores tristes atravessavam intuitivamente os muros, e o lado de lá deles, onde floriam as rosas, nunca deixava de ser, no mistério confuso do meu ser, um lado de cá esbatido na minha sonolência de viver.
Foi num mar interior que o rio da minha vida findou. À roda do meu solar sonhado todas as árvores estavam no outono. Esta paisagem circular é a coroa-de-espinhos da minha alma. Os momentos mais felizes da minha vida foram sonhos, e sonhos de tristeza, e eu via-me nos lagos deles como um Narciso cego, que gozasse a frescura próximo da água, sentindo-se debruçado nela, por uma visão anterior e nocturna, segredada às emoções abstractas, vivida nos recantos da imaginação com um cuidado materno em preferir-se.
Os teus colares de pérolas fingidas amaram comigo as minhas horas melhores. Eram cravos as flores preferidas, talvez porque não significavam requintes. Os teus lábios festejavam sobriamente a ironia do seu próprio sorriso. Compreendias bem o teu destino? Era por o conheceres sem que o compreendesses que o mistério escrito na tristeza dos teus olhos sombreara tanto os teus lábios desistidos. A nossa Pátria estava demasiado longe para rosas. Nas cascatas dos nossos jardins a água era pelúcida de silêncios. Nas pequenas cavidades rugosas das pedras, por onde a água escolhia, havia segredos que tivéramos quando crianças, sonhos do tamanho parado dos nossos soldados de chumbo, que podiam ser postos nas pedras da cascata, na execução estática duma grande acção militar, sem que faltasse nada aos nossos sonhos, nem nada tardasse às nossas suposições.
Sei que falhei. Gozo a volúpia indeterminada da falência como quem dá um apreço exausto a uma febre que o enclausura.
Tive um certo talento para a amizade, mas nunca tive amigos, quer porque eles me faltassem, quer porque a amizade que eu concebera fora um erro dos meus sonhos. Vivi sempre isolado, e cada vez mais isolado, quanto mais dei por mim.
In Livro do Desassossego
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Análise Politica/económica do Jornalista Timothy Bancroft-Hinchey sobre a situação de Portugal.
Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal, pelo Governo liberal de José Sócrates.
Mais um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.
E não é porque eles serem portugueses.
Vá o leitor ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e vai descobrir que doze por cento da população é portuguesa, oriunda de um povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão…e à Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contato com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata (PSD) e Partido Socialista (PS), gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê?
Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia se deixou sugar, é aquele em que as agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos Estados Unidos da América (onde havia de ser?) virtual e fisicamente, controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações deCom amigos como estes organismos e ainda Bruxelas, quem precisa de inimigos?
Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois das suas tropas invadiram o seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. A França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria.
E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos pelos motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de que país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são os Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.
Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata da direita) e PS (Socialista, do centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo a sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir!!) e a sua indústria (desapareceu!!) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas!!), a troco de quê?
O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza numa base sustentável?
Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que despejaram bilhões de euros através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é!!) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.
A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inapta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.
Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.
O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.
Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou-se em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini, Maserati. Foram organizadas caçadas de javalí em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficaram a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem.
Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político.
E ele é um dos melhores?
Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo excelente diplomata, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando") que criou mais problemas com o seu discurso do que com os que resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado pelos interesses instalados.
Agora, as medidas de austeridade apresentadas por esteprimeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para
enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crisemundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares (???) de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nadafoi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projetos de educação).
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes.
O Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%).
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%)
Concordo com o sacrifício (1%)
Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reação imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afetará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão.
Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem os resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar!!
É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de rating, que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português.
Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno do Governo de Portugal para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado com as suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal para o ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos.
Esses traidores estão a levar cada vez mais portugueses a questionarem se não deveriam ter sido assimilados há séculos pela Espanha.
Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude". Certos, bem longe de Portugal, como todos os que podem estão a fazer. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico e uma classe política abominável
Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru
Mais um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.
E não é porque eles serem portugueses.
Vá o leitor ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e vai descobrir que doze por cento da população é portuguesa, oriunda de um povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão…e à Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contato com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata (PSD) e Partido Socialista (PS), gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê?
Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia se deixou sugar, é aquele em que as agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos Estados Unidos da América (onde havia de ser?) virtual e fisicamente, controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações deCom amigos como estes organismos e ainda Bruxelas, quem precisa de inimigos?
Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois das suas tropas invadiram o seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. A França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria.
E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos pelos motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de que país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são os Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.
Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata da direita) e PS (Socialista, do centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo a sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir!!) e a sua indústria (desapareceu!!) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas!!), a troco de quê?
O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza numa base sustentável?
Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que despejaram bilhões de euros através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é!!) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.
A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inapta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.
Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.
O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.
Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou-se em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini, Maserati. Foram organizadas caçadas de javalí em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficaram a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem.
Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político.
E ele é um dos melhores?
Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo excelente diplomata, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando") que criou mais problemas com o seu discurso do que com os que resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado pelos interesses instalados.
Agora, as medidas de austeridade apresentadas por esteprimeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para
enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crisemundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares (???) de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nadafoi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projetos de educação).
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes.
O Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%).
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%)
Concordo com o sacrifício (1%)
Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reação imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afetará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão.
Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem os resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar!!
É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de rating, que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português.
Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno do Governo de Portugal para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado com as suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal para o ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos.
Esses traidores estão a levar cada vez mais portugueses a questionarem se não deveriam ter sido assimilados há séculos pela Espanha.
Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude". Certos, bem longe de Portugal, como todos os que podem estão a fazer. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico e uma classe política abominável
Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru
Vontade...
terça-feira, 26 de outubro de 2010
...Abril...
Estendida sobre a terra
E derramada, nada mais resta
Além da gelada e funesta
Imagem impenetrável
Que era viva e luminosa
E agora o negrume
Das mãos gastas do amor
Morto e sem louvor.
Complexo-R
Todos os assuntos sociais, bons ou maus, são no fim dependentes do cérebro réptil do homem. O assim chamado Complexo-R é a região mais velha e mais primitiva de nossa massa cinzenta. É o centro de agressão/sobrevivência de nossa existência. As emoções básicas que nos governam como amor, ódio, medo, luxúria, e satisfação emanam deste primeiro estágio do cérebro. Por milhões de anos de evolução, camadas de raciocínio mais sofisticado foram sendo adicionadas a esta fundação - nossa capacidade intelectual para pensamento racional complexo que nos fez teoricamente mais inteligentes do que o resto do reino animal. Quando nós estamos descontrolados de raiva, significa que nosso cérebro réptil está anulando os componentes racionais do nosso cérebro. Se alguém diz que agiu com o coração em vez da cabeça. O que ele realmente quer dizer é que concedeu o controle às suas emoções primitivas (que têm origem no cérebro réptil), ao invés dos cálculos da parte racional do cérebro.
Enquanto as partes mais modernas e sofisticadas do cérebro conseguem fazer o complexo pensamento do dia-a-dia, ainda é a antiga parte réptil que nos governa. Políticos, pregadores, e homens que lidam com propaganda sabem disso, e sempre dirigem suas palavras para as nossas emoções, e não ao nosso intelecto, para comunicar a sua mensagem. A coisa assustadora sobre o cérebro réptil é que ele não tem nenhum conceito de bem ou mal. Ele simplesmente exige uma acção de algum tipo. Não tolerará ficar na inactividade. Se não puder achar uma saída para uma ação criativa, caminhará implacavelmente para uma acção destrutiva, e se nenhuma das alternativas for possível, então ele começa a buscar a autodestruição. Assim, a humanidade como um todo, bem como os indivíduos, oscilam entre a guerra e outros impulsos assassinos, e a edificação pacífica e a harmonia. Às vezes quando não há nenhuma saída perceptível para uma actividade construtiva, especialmente entre os jovens e os idosos, e uma forte consciência está bloqueando uma saída destrutiva, uma depressão severa tomará conta de quem estiver neste estado de inactividade, empurrando terrivelmente a vítima para o suicídio. Assim, a consciência pode manter uma pessoa pura e honesta. Contudo, sobre condições erradas pode também empurrar a pessoa para o limite.
Um clássico exemplo do cérebro réptil em acção pode ser visto no trabalho do homem mais vil de todos os homens vis do século 20: Adolph Hitler. No princípio, Hitler teve fortes impulsos criativos para ser um artista. Porém, quando aplicou isso às escolas de arte ele foi considerado não ter o talento básico para a sua aceitação (talvez mais porque ele não teve as conexões sociais certas). Os sonhos de Hitler foram esmagados. Durante os próximos anos ele vagou pelas ruas da Áustria e da Alemanha. A essa altura, Hitler era uma pessoa completamente destituída que, segundo alguns historiadores, fez pelo menos dezanove tentativas de suicídio. Em uma de suas tentativas quase bem-sucedida, ironicamente, ele foi salvo da autodestruição por membros de uma família de judeus. Eventualmente, como todos nós sabemos, estando bloqueado para propósitos positivos e tendo falhado no suicídio, Hitler descobriu o partido Nazista, e o cérebro réptil dele encontrou seu caminho em uma orgia destrutiva que afetou ele mesmo e cerca de 60.000.000 de outros da sua espécie, e deixou grande parte da Europa em cinzas. Tudo é impulsionado pelo cérebro réptil. Desde as glórias de nossos poetas e curandeiros até os criminosos e assassinos que aterrorizam nossas ruas e casas.
Se o cérebro réptil é o forno de nossas ações, então o hormônio masculino, a testosterona, é como gasolina nesse fogo. É por isso que durante os milênios o homem tem sido muito mais criativo e destrutivo do que as mulheres. (Me desculpem os grupos politicamente corretos) É claro que, como nós sabemos, os homens são fisicamente mais activos quando o nível de testosterona deles atinge o ápice aos vinte anos. Assim, com o cérebro réptil deles incendiado pela testosterona trabalhando a todo vapor e desejando acção ao final da adolescência, guerreiros, atletas e membros de gangues alcançam o auge de sua letalidade nesta fase da vida.
Agora o ponto chave deste exercício é que o cérebro réptil não está a ponto de ceder o seu domínio sobre a humanidade em alguns milhões de anos, mesmo se nós pudéssemos sobreviver sem ele, o que é provavelmente uma impossibilidade. Em todo caso, é importante que em todos os nossos assuntos políticos e sociais, legisladores, administradores, homens de negócio e líderes religiosos, e o público em geral, estejam completamente conscientes de como o que eles pretendem poderia afectar o cérebro réptil. Essas ações criarão bolsões involuntários onde a acção positiva será bloqueada, conduzindo assim a uma cadeia inteira de forças destrutivas sendo liberadas? Ou elas permitirão atividades que, mesmo talvez não idealmente adaptadas a todo interesse, pelo menos minimizarão o potencial destrutivo? Para saber a solução, a pessoa tem que primeiro entender o problema. O cérebro réptil sempre foi a maldição e a salvação da humanidade. Contudo, tem sido ignorado a um grande risco.
David Icke
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
A adoração da Serpente
A mistica serpente entrou na mitologia de todas as nações; consagrou quase todos os templos; simbolizou quase todas as divindades; foi imaginada nos céus, carimbada sobre a terra e governou sobre reinos de mágoa interminável.
John Bathurts Deane in A Adoração da Serpente
A associação entre a serpente, a realeza e a divindade, pode ser encontrada em toda a história...
sábado, 23 de outubro de 2010
RAÇA HUMANA, ERGUE-TE - Falta uma semana :)
RAÇA HUMANA, ERGUE-TE
DAVID ICKE ao vivo
em Lisboa, a 30 de Outubro de 2010
BILHETES JÁ À VENDA EM:
...www.ticketline.pt Reservas 707 234 234
Venda nas Lojas: FNAC, Worten, C. C. Dolce Vita, El Corte Inglés e Abreu.
Bilhetes com ou sem tradução simultânea
O carismático investigador de cripto-política, conspiração global e espiritualidade estará pela primeira vez em Portugal com o tema "Raça Humana, Ergue-te".
Esta apresentação enquadra-se no seu itinerário mundial de lançamento do seu último livro com o mesmo título.
David Icke fará uma apresentação de 8 horas com mais de 1000 ilustrações, na sala Petropólis do Hotel Altis em Lisboa, a 30 de Outubro de 2010. Esta apresentação terá início às 10h da manhã e terá 2 intervalos.
Será, sem dúvida, um evento histórico, em que as pessoas que assistirem nunca mais serão as mesmas, ao compreenderem como e porquê chegamos ao estado actual do mundo, e como podemos reverter e transformar a realidade.
A conspiração global e a natureza da nossa realidade será exposta de uma forma mais abrangente do que nunca.
- Quem é que realmente governa o mundo?
- Somos apenas um corpo físico?
- Qual é o nosso potencial adormecido?
- Porque só está activo 5% do nosso DNA e usamos 7% do nosso cérebro?
- Vivemos num mundo holográfico?
- Como podemos criar e transformar a realidade?
- Quais são as programações limitativas que nos mantêm numa realidade de sobrevivência em escassez, doença e medo?
- Porque é que o mundo actual está em caos e como podemos mudá-lo?
- Como bombardeiam o nosso sistema imunológico através de alimentos manipulados geneticamente, vacinas e medicamentos que desestabilizam o equilíbrio electroquímico do nosso corpo?
- Como sair do sistema e mudar o mundo?
"Este mundo foi criado tal como é, por milhões de pessoas dizendo todos os dias: o que faria no meu próprio interesse? Assim que começarem a dizer: o que faria em lealdade para com a minha própria consciência? As acções mudarão e vão mudar o mundo. Estamos agora numa bifurcação, é hora de abrir os nossos olhos e as nossas mentes"
"Esta vida é uma viagem, uma lição de amor e de medo. Se nos governarmos pelo coração seremos livres para governarmos a nós próprios"
- David Icke
David Icke (1952) é ex-repórter da BBC, investigador e estudioso da natureza humana e daqueles que controlam o mundo, orador e autor de 4 vídeos e de mais de 20 livros traduzidos em mais de 8 línguas.
O seu apelo é feito em direcção à "revolução pacífica", porque por muito radical, conspiratório ou anti-sistema que muitos considerem esse autor, as suas mensagens são direccionadas para o despertar individual para trabalharmos noutra vibração, sem medo e a favor de um mundo diferente, mas sem ignorar os meandros da história, política, ciência e religião do mundo.
Também nunca se cansa de proclamar que fazemos parte de uma vida maior do que percebemos através dos nossos cinco sentidos, e somos muito mais do que aquilo que nos é dito que somos e que a maioria acredita.
Há mais de vinte anos que David Icke afirma que a nossa sociedade é uma grande ilusão, em que todos os governos são marionetes de uma elite com uma agenda oculta e que esta tem escondido todo o conhecimento espiritual que iria libertar a humanidade da sua prisão mental e emocional.
Mas, quando começou era um investigador ridicularizado e, hoje, muitos outros autores corroboram as suas teorias: Zecharia Sitchin, Sixto Paz, Drunvalo Melchizedek, Nassim Haramein ...
Recentemente encheu uma sala com 5.000 pessoas em Inglaterra e este é o seu itinerário para o Outono de 2010, onde vemos que o seu discurso é verdadeiramente UNIVERSAL, e que vai ao encontro de uma massa crítica disposta a ouvir uma outra versão dos acontecimentos:
Praga: 5 Setembro
Londres: 11 Setembro
Nova Iorque: 17 Outubro
San Francisco: 23 Outubro
Lisboa: 30 Outubro
Barcelona: 6 Novembro
Atenas: 14 Novembro
Amsterdam: 27 Novembro
Os bilhetes já estão à venda através da Ticketline em www.ticketline.pt ou reservas 707 234 234, nas Lojas: FNAC, Worten, C. C. Dolce Vita, El Corte Inglés e Abreu, com o preço de 45€ sem tradução e 50€ com tradução simultânea.
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A Voz do Silêncio
A Mente é a grande assassina do Real.
Que o discípulo mate o assassino.
Porque quando para si mesmo a sua própria forma parece irreal,
como o parecem, ao acordar, todas as formas que ele vê em sonhos; quando
deixar de ouvir os muitos, poderá divisar o Um - o som interior que mata o
exterior.
Então, e só então, abandonará ele a região de Asat, o falso,
para chegar ao reino de Sat, o verdadeiro.
Antes que a Alma possa ver, deve ser conseguida a harmonia
interior, e os olhos da carne tornados cegos a toda a ilusão.
Antes que a Alma possa ouvir, a imagem (o homem) tem de se
tornar surda aos rugidos como aos segredos, aos gritos dos elefantes em
fúria como ao sussurro prateado do pirilampo de ouro.
Antes que a Alma possa compreender e recordar, ela deve
primeiro unir-se ao Falador Silencioso, como a forma que é dada ao barro se
uniu primeiro ao espírito do escultor.
Porque então a Alma ouvirá e poderá recordar-se.
E então ao ouvido interior falará...
A VOZ DO SILÊNCIO
Helena Petrovna Blavatsky in a Voz do Silêncio
(Traduzido por Fernando Pessoa)
Que o discípulo mate o assassino.
Porque quando para si mesmo a sua própria forma parece irreal,
como o parecem, ao acordar, todas as formas que ele vê em sonhos; quando
deixar de ouvir os muitos, poderá divisar o Um - o som interior que mata o
exterior.
Então, e só então, abandonará ele a região de Asat, o falso,
para chegar ao reino de Sat, o verdadeiro.
Antes que a Alma possa ver, deve ser conseguida a harmonia
interior, e os olhos da carne tornados cegos a toda a ilusão.
Antes que a Alma possa ouvir, a imagem (o homem) tem de se
tornar surda aos rugidos como aos segredos, aos gritos dos elefantes em
fúria como ao sussurro prateado do pirilampo de ouro.
Antes que a Alma possa compreender e recordar, ela deve
primeiro unir-se ao Falador Silencioso, como a forma que é dada ao barro se
uniu primeiro ao espírito do escultor.
Porque então a Alma ouvirá e poderá recordar-se.
E então ao ouvido interior falará...
A VOZ DO SILÊNCIO
Helena Petrovna Blavatsky in a Voz do Silêncio
(Traduzido por Fernando Pessoa)
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Korpiklaani - Vodka
E como hoje é sexta feira ;)
Vodka, you're feeling stronger
Vodka, no more feeling bad
Vodka, your eyes are shining
Vodka, you are the real MAN
Vodka, wipes away your tears
Vodka, removes your fears
Vodka, everyone is gorgeous
Vodka, yeah vodka
Drinking is good for you,
Soon you are unconstrained
Drinking is good for you,
Here comes the womanizer
Drinking is good for you,
Not anymore lonesome
Drinking is good for you,
And you will feel awesome!!
Out of respect for nature,
Our vodka and drinkers.
Promising, that the vodka
We reserve, is as pure as it was
Thousands of years ago
Vodka, you're feeling stronger
Vodka, no more feeling bad
Vodka, your eyes are shining
Vodka, you are the real MAN
Vodka, wipes away your tears
Vodka, removes your fears
Vodka, everyone is gorgeous
Vodka, yeah vodka
Drinking is good for you
Soon you are unconstrained
Drinking is good for you
Here comes the womanizer
Drinking is good for you,
Not anymore lonesome
Drinking is good for you,
And you will feel awesome!!
Drinking is good for you,
Soon you are unconstrained
Drinking is good for you,
Here comes the womanizer
Drinking is good for you,
Not anymore lonesome
Drinking is good for you!!
Raaah!
Vodka, you're feeling stronger
Vodka, no more feeling bad
Vodka, your eyes are shining
Vodka, you are the real MAN
Vodka, wipes away your tears
Vodka, removes your fears
Vodka, everyone is gorgeous
Vodka, yeah vodka
Drinking is good for you,
Soon you are unconstrained
Drinking is good for you,
Here comes the womanizer
Drinking is good for you,
Not anymore lonesome
Drinking is good for you,
And you will feel awesome!!
VODKA!
Religião
O mago principiante professará uma religião universal. Ele
aprenderá que cada religião possui seus lados bons, mas também seus
lados obscuros. Ele conservará para si o melhor dela a não dará atenção
às suas fraquezas. Com isso não queremos dizer que ele deva adoptar todas
as religiões, mas que deve dar a devida atenção a cada uma delas, pois
cada uma possui seu próprio princípio divino, quer se trate do
cristianismo, do budismo, do islamismo, etc.
Fundamentalmente ele pode permanecer fiel à sua própria religião.
Mas na verdade ele não se sentirá satisfeito com os dogmas oficiais da sua
Igreja, a tentará penetrar mais profundamente no reino de Deus. Esse é o
objetivo da nossa iniciação.
O mago deverá criar sua própria visão do mundo de acordo com as leis universais, esta será sua verdadeira religião.
Ele deverá observar que todos os defensores da própria religião, apesar das fraquezas da mesma, estão sempre empenhados em apresentá-la como a melhor de todas.
Mas toda verdade religiosa é relativa, e a sua compreensão depende da maturidade de cada indivíduo.
Franz Bardon
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Escolhas
Escolha ou alternativa consiste num processo mental de pensamento envolvendo o julgamento dos méritos de múltiplas opiniões e a seleção de uma delas para acção. Alguns exemplos simples incluem decidir-se levantar pela manhã ou voltar à dormir, ou escolher um determinado trajecto para uma viagem. Exemplos mais complexos (frequentemente decisões que afetam crenças pessoais) incluem a escolha de um estilo de vida, filiação religiosa ou posição política.
A maioria das pessoas considera ter alternativas uma boa coisa, embora uma escolha severamente limitada ou artificialmente restrita possa levar ao desconforto com a opção selecionada e possivelmente a um resultado insatisfatório. No extremo oposto, alternativas ilimitadas podem levar à confusão, remorsos pelas opções não escolhidas e indiferença, numa existência amorfa.
A teoria da escolha advoga que todos podem assumir o controle da própria vida, mesmo que as escolhas anteriores tenham sido absolutamente equivocadas.
Fonte Wikipédia
Fiat Lux
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Num outro Mundo...
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terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Amrita Bindu Upanishad
1. The mind is chiefly spoken of as of two kinds, pure and impure. The impure mind is that which is possessed of desire, and the pure is that which is devoid of desire.
2. It is indeed the mind that is the cause of men’s bondage and liberation. The mind that is attached to sense-objects leads to bondage, while dissociated from sense-objects it tends to lead to liberation.
So they think.
3. Since liberation is predicated of the mind devoid of desire for sense-objects, therefore, the mind should always be made free of such desire, by the seeker after liberation.
4. When the mind, with its attachment for sense-objects annihilated, is fully controlled within the heart and thus realises its own essence, then that Supreme State (is gained).
5. The mind should be controlled to that extent in which it gets merged in the heart. This is Jnana (realisation) and this is Dhyana (meditation) also, all else is argumentation and verbiage.
6. (The Supreme State) is neither to be thought of (as being something external and pleasing to the mind), nor unworthy to be thought of (as something unpleasant to the mind); nor is It to be thought of (as being of the form of sense-pleasure), but to be thought of (as the essence of the ever-manifest, eternal, supreme Bliss Itself); that Brahman which is free from all partiality is attained in that state.
7. One should duly practise concentration on Om (first) through the means of its letters, then meditate on Om without regard to its letters. Finally on the realisation with this latter form of meditation on Om, the idea of the non-entity is attained as entity.
8. That alone is Brahman, without component parts, without doubt and without taint. Realising “I am that Brahman” one becomes the immutable Brahman.
9. (Brahman is) without doubt, endless, beyond reason and analogy, beyond all proofs and causeless knowing which the wise one becomes free.
10. The highest Truth is that (pure consciousness) which realises, “There is neither control of the mind, nor its coming into play”, “Neither am I bound, nor am I a worshipper, neither am I a seeker after liberation, nor one-who has attained liberation”.
11. Verily the Atman should be known as being the same in Its states of wakefulness, dreaming, and dreamless sleep. For him who has transcended the three states there is no more rebirth.
12. Being the one, the universal Soul is present in all beings. Though one, It is seen as many, like the moon in the water.
13. Just as it is the jar which being removed (from one place to another) changes places and not the Akasa enclosed in the jar – so is the Jiva which resembles the Akasa.
14. When various forms like the jar are broken again and again the Akasa does not know them to be broken, but He knows perfectly.
15. Being covered by Maya, which is a mere sound, It does not, through darkness, know the Akasa(the Blissful one). When ignorance is rent asunder, It being then Itself only sees the unity.
16. The Om as Word is (first looked upon as) the Supreme Brahman. After that (word-idea) has vanished, that imperishable Brahman (remains). The wise one should meditate on that imperishable Brahman, if he desires the peace of his soul.
17. Two kinds of Vidya ought to be known – the Word-Brahman and the Supreme Brahman. One having mastered the Word-Brahman attains to the Highest Brahman.
18. After studying the Vedas the intelligent one who is solely intent on acquiring knowledge and realisation, should discard the Vedas altogether, as the man who seeks to obtain rice discards the husk.
19. Of cows which are of diverse colours the milk is of the same colour. (the intelligent one) regards Jnana as the milk, and the many-branched Vedas as the cows.
20. Like the butter hidden in milk, the Pure Consciousness resides in every being. That ought to be constantly churned out by the churning rod of the mind.
21. Taking hold of the rope of knowledge, one should bring out, like fire, the Supreme Brahman. I am that Brahman indivisible, immutable, and calm, thus it is thought of.
22. In Whom reside all beings, and Who resides in all beings by virtue of His being the giver of grace to all – I am that Soul of the Universe, the Supreme Being, I am that Soul of the Universe, the Supreme Being.
Translated by Swami Madhavananda
2. It is indeed the mind that is the cause of men’s bondage and liberation. The mind that is attached to sense-objects leads to bondage, while dissociated from sense-objects it tends to lead to liberation.
So they think.
3. Since liberation is predicated of the mind devoid of desire for sense-objects, therefore, the mind should always be made free of such desire, by the seeker after liberation.
4. When the mind, with its attachment for sense-objects annihilated, is fully controlled within the heart and thus realises its own essence, then that Supreme State (is gained).
5. The mind should be controlled to that extent in which it gets merged in the heart. This is Jnana (realisation) and this is Dhyana (meditation) also, all else is argumentation and verbiage.
6. (The Supreme State) is neither to be thought of (as being something external and pleasing to the mind), nor unworthy to be thought of (as something unpleasant to the mind); nor is It to be thought of (as being of the form of sense-pleasure), but to be thought of (as the essence of the ever-manifest, eternal, supreme Bliss Itself); that Brahman which is free from all partiality is attained in that state.
7. One should duly practise concentration on Om (first) through the means of its letters, then meditate on Om without regard to its letters. Finally on the realisation with this latter form of meditation on Om, the idea of the non-entity is attained as entity.
8. That alone is Brahman, without component parts, without doubt and without taint. Realising “I am that Brahman” one becomes the immutable Brahman.
9. (Brahman is) without doubt, endless, beyond reason and analogy, beyond all proofs and causeless knowing which the wise one becomes free.
10. The highest Truth is that (pure consciousness) which realises, “There is neither control of the mind, nor its coming into play”, “Neither am I bound, nor am I a worshipper, neither am I a seeker after liberation, nor one-who has attained liberation”.
11. Verily the Atman should be known as being the same in Its states of wakefulness, dreaming, and dreamless sleep. For him who has transcended the three states there is no more rebirth.
12. Being the one, the universal Soul is present in all beings. Though one, It is seen as many, like the moon in the water.
13. Just as it is the jar which being removed (from one place to another) changes places and not the Akasa enclosed in the jar – so is the Jiva which resembles the Akasa.
14. When various forms like the jar are broken again and again the Akasa does not know them to be broken, but He knows perfectly.
15. Being covered by Maya, which is a mere sound, It does not, through darkness, know the Akasa(the Blissful one). When ignorance is rent asunder, It being then Itself only sees the unity.
16. The Om as Word is (first looked upon as) the Supreme Brahman. After that (word-idea) has vanished, that imperishable Brahman (remains). The wise one should meditate on that imperishable Brahman, if he desires the peace of his soul.
17. Two kinds of Vidya ought to be known – the Word-Brahman and the Supreme Brahman. One having mastered the Word-Brahman attains to the Highest Brahman.
18. After studying the Vedas the intelligent one who is solely intent on acquiring knowledge and realisation, should discard the Vedas altogether, as the man who seeks to obtain rice discards the husk.
19. Of cows which are of diverse colours the milk is of the same colour. (the intelligent one) regards Jnana as the milk, and the many-branched Vedas as the cows.
20. Like the butter hidden in milk, the Pure Consciousness resides in every being. That ought to be constantly churned out by the churning rod of the mind.
21. Taking hold of the rope of knowledge, one should bring out, like fire, the Supreme Brahman. I am that Brahman indivisible, immutable, and calm, thus it is thought of.
22. In Whom reside all beings, and Who resides in all beings by virtue of His being the giver of grace to all – I am that Soul of the Universe, the Supreme Being, I am that Soul of the Universe, the Supreme Being.
Translated by Swami Madhavananda
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domingo, 17 de outubro de 2010
O sangue
O estudo do sangue é muito profundo e transcendental, qualquer que seja o ponto de vista em que o analisemos. Lúcifer teve razão quando disse que "o sangue é uma essência muito especial". É essa essência que forma o corpo físico desde o momento em que o átomo-semente é depositado no óvulo, até que se produza a ruptura do cordão prateado, terminando a existência material. Sendo um dos mais elevados produtos do corpo vital, é ele que leva a nutrição a todas as partes do corpo. É o veículo directo do Ego, injectando-se nele todo pensamento, sentimento ou emoção transmitidos aos pulmões.
Durante a infância, até os quatorze anos, a medula óssea não forma todos os corpúsculos sanguíneos. A maioria dele é formada pela glândula timo que é muito grande no feto e diminui gradualmente de tamanho conforme a faculdade individual de criar seu próprio sangue vai aumentando na criança. A glândula timo contém por assim dizer, uma reserva de corpúsculos sangüíneos fornecidos pelos pais e, consequentemente, a criança que extrai seu sangue desta fonte, não poderá pensar de si mesma como "eu". Quando a glândula timo desaparece aos quatorze anos de idade, o sentimento do "eu" alcança toda a sua expressão porque então o sangue é fabricado e dominado completamente pelo Ego. O seguinte esclarecerá este conceito e demostrará sua lógica:
Lembremos que a assimilação e o crescimento dependem das forças que agem sobre o pólo positivo do éter químico do corpo vital. Este éter é liberado aos sete anos, quando nasce o corpo vital. Somente o éter químico está completamente maduro nessa idade pois os outros éteres necessitam um pouco mais de tempo. Aos quatorze anos o éter de vida do corpo vital, que é o que age na propagação, está completamente maduro. No período que transcorre dos sete aos quatorze anos de idade, a assimilação excessiva vai acumulando um excesso de energia que se dirige aos órgãos sexuais e fica disponível quando o corpo de desejos é libertado.
Esta força sexual é acumulada no sangue durante o terceiro dos períodos setenários e, nesse tempo, o éter de luz, que é o condutor do calor sangüíneo, desenvolve-se e controla o coração, de modo que o calor do corpo não seja demasiado elevado, nem excessivamente baixo. Na primeira infância o sangue pode atingir uma temperatura anormal. Durante o período de crescimento excessivo pode ocorrer o contrário e na juventude ardente e descontrolada, a paixão e o mau gênio, amiúde, fazem o Ego retirar-se devido ao demasiado aquecimento do sangue. Muito apropriadamente dizemos então que o indivíduo está "fervendo" e que a pessoa em questão "perde a cabeça", ou seja, fica incapaz de raciocinar. É isso exatamente o que acontece quando a paixão, a ira ou o temperamento sobreaquecem o sangue, expulsando o Ego dos seus corpos. O Ego encontra-se fora dos seus veículos e estes agem desordenadamente, livres da influência orientadora do pensamento, cujo trabalho, em parte, consiste em agir como um freio dos impulsos.
Somente o homem que se mantém sereno e não permite que o excesso de calor o expulse do corpo, pode pensar adequadamente.
Como prova da afirmação de que o Ego não pode agir no corpo quando o sangue está demasiado quente ou demasiado frio, chamamos a atenção para o fato bem conhecido de que o calor excessivo torna a pessoa sonolenta e se passa de certo limite, chega até a expulsar o Ego, ficando o corpo inconsciente. O Ego só pode utilizar o sangue como veículo de consciência quando este está em sua temperatura normal ou próximo dela.
O rubor da vergonha é uma evidência da forma pela qual o sangue flui à cabeça, sobreaquecendo o cérebro e paralisando o pensamento. O medo é um estado em que o Ego quer proteger-se contra algum perigo exterior. Para isso atrai todo o sangue para o centro e o rosto empalidece porque o sangue abandonou a periferia do corpo e perdeu calor, paralisando também o pensamento. Nas febres o excesso de calor causa o delírio.
A pessoa sangüínea é ativa, física e mentalmente, quando seu sangue não está demasiado quente, ao passo que as pessoas anémicas são sonolentas.
Em umas, o Ego tem maior controle, em outras, menor. Quando o Ego quer pensar, faz afluir sangue à temperatura adequada ao cérebro. Quando uma refeição copiosa centraliza as atividades do Ego no aparelho digestivo, o homem não pode pensar: fica sonolento.
Os antigos noruegueses e os escoceses sabiam que o Ego está no sangue. Nenhum estrangeiro podia estabelecer parentesco com eles a menos que misturasse seu sangue com o deles, convertendo-se, assim em um do grupo.
Nos descendentes das famílias patriarcais – Adão, Matusalém, etc. – o sangue que corria por suas veias continha as imagens de tudo o que havia ocorrido aos seus antecessores. Essas imagens estavam constantemente ante a visão interior de cada um deles, já que naquele tempo, não tinham visão exterior. Atualmente o sangue de cada indivíduo contém somente as imagens de suas próprias experiências individuais e a mente subconsciente tem acesso a elas. Até o tempo em que o matrimônio fora da família começou, os indivíduos eram dirigidos por um Espírito Familiar (Anjo) que penetrava em seu sangue por meio do ar inspirado e ajudava cada Ego a controlar seus veículos. Quando teve início a prática do matrimônio fora da família, os Egos haviam chegado a tal ponto de Evolução da consciência própria que podiam depender completamente de si mesmos e deviam deixar de ser autômatos guiados pelos deuses, convertendo-se em indivíduos, capazes de governarem-se a si mesmos. Quanto maior é a mistura de sangue tanto menos influenciável é o Ego individual pelo Espírito de Raça ou de Família.
O sangue puro, sem mistura, nos deu o auxílio ancestral quando dele necessitávamos. O sangue misturado criou a independência de qualquer ajuda exterior. Um Deus (criador) tem que ser independente.
O calor do sangue é o campo do Ego e os Espíritos Lucíferos de Marte ajudam a manter este calor, dissolvendo em nosso sangue o ferro, metal marciano, para atrair o oxigênio, que é um elemento solar.
O calor adequado para a expressão real do Ego não está presente até que a Mente não nasça da Mente Concreta Macrocósmica, quando o indivíduo chega aos vinte e um anos de idade. As leis humanas também reconhecem que esta é a idade em que o homem adquire a maioridade.
Nas espécies inferiores dos animais o sangue é fluido e nucleado. Os núcleos, que são centros de vida, são o ponto de apoio de um Espírito Grupo. Por meio dos núcleos sangüíneos o Espírito Grupo dirige os animais e regula seus processos vitais. Durante a primeira parte do período gestatório, o sangue do feto é também nucleado pela vida da mãe, sendo ela que regula os processos de formação do corpo. Mas, logo que o Ego entra no corpo da mãe, começa a impor sua individualidade e a resistir à formação de células sangüíneas nucleadas. As células velhas vão desaparecendo gradualmente, de modo que quando o cordão prateado é ligado ao produzir-se a vivificação e o Ego penetra em seu corpo, todos os núcleos já desapareceram e o Ego passa a ser o autocrata absoluto do seu novo veículo, herança mais preciosa do que qualquer outra posse terrestre. Esta herança, se usada devidamente, é o único meio para gerar poder anímico e amontoar riquezas no céu. Quando abandonamos este veículo ao controle de outros Espíritos, dificultamos seriamente nossa evolução e cometemos grande pecado.
Vemos pois que o sangue é o veículo particular do Ego e assim como nos passados Eons de desenvolvimento cristalizamos a matéria a fim de formar nosso corpo denso, assim também está destinado que agora eterializemos nossos veículos a fim de podermos espiritualizar, tanto a nós, como a todo o mundo material. Portanto, naturalmente, o Ego trata em primeiro lugar de fazer o sangue gasoso. A visão espiritual, este sangue vermelho, não nucleado, não é um fluido mas um gás. De nada vale o argumento de que no mesmo instante em que picamos a pele o sangue sai como líquido, porque também quando abrimos o registro de uma caldeira, o vapor que por ele escapa se condensa, liquefazendo-se. Se fizermos uma máquina a vapor, de vidro e observarmos como nela o vapor trabalha, veremos que os êmbolos se movem para diante e para trás, impelidos por um agente invisível, o vapor vivo. E assim como o vapor vivo da caldeira é invisível e gasoso, assim também o sangue vivo do corpo humano é um gás e quanto mais elevado é o estado de desenvolvimento de um Ego, tanto mais etéreo e sutil será o seu sangue.
Quando pelos processos vitais o alimento alcança o mais elevado estado alquímico, tem começo o processo de condensação e o gás sangüíneo forma os tecidos dos vários órgãos para substituir os que tenham sido deteriorados ou destruídos pelas atividades corporais. O Baço é a entrada das forças do corpo vital. Por ele entram, em corrente contínua, as forças solares que abundam na atmosfera para nos ajudar nos processos vitais, e é justamente no baço onde se trava com maior energia, a batalha entre o corpo de desejos e o corpo vital. Os pensamentos de temor, de ira e de preocupação, interferem nos processos de evaporação no baço. Forma-se uma partícula de plasma, da qual se apodera um pensamento elemental que forma um núcleo e nele se incorpora. Começa então uma vida de destruição aliando-se a outros produtos ou elementos de desgaste, fazendo do corpo um depósito de resíduos, um ossário, em vez do templo do Espírito Vivo. Por isso podemos dizer que todo corpúsculo branco que tenha sido apropriado por uma entidade exterior é, para o Ego uma oportunidade perdida. E quanto maior for o número dessas oportunidades perdidas, tanto menor é o controle do Ego sobre o corpo. Por isso os encontramos em maior quantidade em um corpo doente do que em um saudável. Pode-se dizer também que a pessoa de natureza jovial e devotadamente religiosa e que tem absoluta fé e confiança na Divina Providência e Amor de Deus, tem um coeficiente de oportunidades perdidas ou corpúsculos brancos muito menor do que as que estão sempre se preocupando ou que vivem inquietas.
Assim é, pois, que a única parte do corpo que é realmente nossa, é o sangue. O grau de capacidade do Ego em exprimir-se por meio do corpo, indica o controle que tem sobre o sangue. O Ego só pode agir por intermédio dos corpúsculos vermelhos. Toda vez que nos deixamos dominar negativamente, elaboramos corpúsculos brancos os quais, como já vimos, não são os "policiais do sistema", como acredita a ciência, mas destruidores.
Quando o sangue circula pelas artérias profundas do corpo, é um gás, como dissemos, porém, a perda de calor que se produz na superfície do corpo faz com que se condense parcialmente e justamente nessa substância o Ego está aprendendo a formar cristais minerais. A ciência descobriu recentemente que o sangue de diferentes pessoas contém cristais diferentes, de modo que é possível distinguir-se o sangue de um negro de um branco. Chegará, porém, o tempo em que se conhecerão ainda maiores diferenças porque da mesma maneira que há diferenças entre os cristais formados pelas diferentes raças, também as há entre os formados pelos diferentes indivíduos.
Encarando o assunto sob outro ponto de vista, observamos que quando o sangue é batido com um bastonete, se separa em três distintas substâncias: o soro, ou seja, uma substância aquosa, subordinada a Câncer e regida pela Lua (Hierarquia Lunar); a substância corante vermelha, que é a substância marciana gerada por Escorpião; e a mais importante de todas, a fibrina, substância filamentosa, que está sob a influência do terceiro signo aquoso, Piscis. Quando o esqueleto estava por fora da carne, a consciência era muito obscura, como nos crustáceos. Estando fora da estrutura óssea tivemos um grau de consciência muito mais elevado e quando espiritualizarmos o esqueleto interno que temos, por meio do sangue, extrairemos a essência de tudo o que aprendemos nas Épocas passadas e a transmutaremos em poder anímico que empregaremos no Período de Júpiter. Interferir nesta obra é cometer um crime contra a alma.
Tendo a mulher um corpo vital positivo, amadurece antes que o homem e as partes do corpo que têm certa semelhança com as plantas, como o cabelo, crescem mais luxuriante e abundantemente. Naturalmente, um corpo vital positivo gera mais sangue do um corpo vital negativo, como o que possui o homem, e daí haver na mulher uma pressão sangüínea maior, da qual tem necessidade de livrar-se mediante o fluxo mensal, produzindo-se, ao cessar este na idade crítica, uma espécie de segundo crescimento na mulher, que adquire os caracteres de matrona.
Os impulsos do corpo de desejos impelem o sangue através de todo o sistema, com diferentes velocidades, de acordo com a força das emoções. Como a mulher tem excesso de sangue, age sob pressão muito maior do que o homem, e embora esta pressão diminua durante o fluxo mensal, há momentos em que ela necessita de uma válvula extra: são as lágrimas que na realidade constituem uma hemorragia branca que serve para dar saída ao fluído excessivo. O homem, embora seja capaz de sentir emoções tão fortes como a mulher, não é tão propenso às lágrimas porque não tem mais sangue do que o que pode utilizar confortavelmente.
O sangue tem agora constituição diferente da que tinha nas primeiras etapas da evolução humana. No Batismo via-se o Espírito de Cristo descer ao corpo de Jesus enquanto o espírito de Jesus abandonava o seu corpo. Ficou Jesus com a missão de guiar as igrejas enquanto seu corpo estava sendo utilizado por Cristo para difundir seus ensinos. O sangue de Jesus estava sendo preparado para servir como um "abre-te Sesámo" para o reino de Deus.
Quando se mata alguém, o sangue venoso, com suas impurezas, adere firmemente à carne e, portanto, o sangue arterial que flui é evidentemente mais puro e limpo do que seria de outra forma. Tendo sido eterificado pelo grande Espírito de Cristo, o sangue purificado de Jesus foi derramado sobre o mundo, purificando do egoísmo, em grande extensão, a região etérea, e possibilitando ao ser humano formar e concretizar propósitos e desejos altruístas.
Max Heindel in Principios Ocultos de Saúde e Cura
Durante a infância, até os quatorze anos, a medula óssea não forma todos os corpúsculos sanguíneos. A maioria dele é formada pela glândula timo que é muito grande no feto e diminui gradualmente de tamanho conforme a faculdade individual de criar seu próprio sangue vai aumentando na criança. A glândula timo contém por assim dizer, uma reserva de corpúsculos sangüíneos fornecidos pelos pais e, consequentemente, a criança que extrai seu sangue desta fonte, não poderá pensar de si mesma como "eu". Quando a glândula timo desaparece aos quatorze anos de idade, o sentimento do "eu" alcança toda a sua expressão porque então o sangue é fabricado e dominado completamente pelo Ego. O seguinte esclarecerá este conceito e demostrará sua lógica:
Lembremos que a assimilação e o crescimento dependem das forças que agem sobre o pólo positivo do éter químico do corpo vital. Este éter é liberado aos sete anos, quando nasce o corpo vital. Somente o éter químico está completamente maduro nessa idade pois os outros éteres necessitam um pouco mais de tempo. Aos quatorze anos o éter de vida do corpo vital, que é o que age na propagação, está completamente maduro. No período que transcorre dos sete aos quatorze anos de idade, a assimilação excessiva vai acumulando um excesso de energia que se dirige aos órgãos sexuais e fica disponível quando o corpo de desejos é libertado.
Esta força sexual é acumulada no sangue durante o terceiro dos períodos setenários e, nesse tempo, o éter de luz, que é o condutor do calor sangüíneo, desenvolve-se e controla o coração, de modo que o calor do corpo não seja demasiado elevado, nem excessivamente baixo. Na primeira infância o sangue pode atingir uma temperatura anormal. Durante o período de crescimento excessivo pode ocorrer o contrário e na juventude ardente e descontrolada, a paixão e o mau gênio, amiúde, fazem o Ego retirar-se devido ao demasiado aquecimento do sangue. Muito apropriadamente dizemos então que o indivíduo está "fervendo" e que a pessoa em questão "perde a cabeça", ou seja, fica incapaz de raciocinar. É isso exatamente o que acontece quando a paixão, a ira ou o temperamento sobreaquecem o sangue, expulsando o Ego dos seus corpos. O Ego encontra-se fora dos seus veículos e estes agem desordenadamente, livres da influência orientadora do pensamento, cujo trabalho, em parte, consiste em agir como um freio dos impulsos.
Somente o homem que se mantém sereno e não permite que o excesso de calor o expulse do corpo, pode pensar adequadamente.
Como prova da afirmação de que o Ego não pode agir no corpo quando o sangue está demasiado quente ou demasiado frio, chamamos a atenção para o fato bem conhecido de que o calor excessivo torna a pessoa sonolenta e se passa de certo limite, chega até a expulsar o Ego, ficando o corpo inconsciente. O Ego só pode utilizar o sangue como veículo de consciência quando este está em sua temperatura normal ou próximo dela.
O rubor da vergonha é uma evidência da forma pela qual o sangue flui à cabeça, sobreaquecendo o cérebro e paralisando o pensamento. O medo é um estado em que o Ego quer proteger-se contra algum perigo exterior. Para isso atrai todo o sangue para o centro e o rosto empalidece porque o sangue abandonou a periferia do corpo e perdeu calor, paralisando também o pensamento. Nas febres o excesso de calor causa o delírio.
A pessoa sangüínea é ativa, física e mentalmente, quando seu sangue não está demasiado quente, ao passo que as pessoas anémicas são sonolentas.
Em umas, o Ego tem maior controle, em outras, menor. Quando o Ego quer pensar, faz afluir sangue à temperatura adequada ao cérebro. Quando uma refeição copiosa centraliza as atividades do Ego no aparelho digestivo, o homem não pode pensar: fica sonolento.
Os antigos noruegueses e os escoceses sabiam que o Ego está no sangue. Nenhum estrangeiro podia estabelecer parentesco com eles a menos que misturasse seu sangue com o deles, convertendo-se, assim em um do grupo.
Nos descendentes das famílias patriarcais – Adão, Matusalém, etc. – o sangue que corria por suas veias continha as imagens de tudo o que havia ocorrido aos seus antecessores. Essas imagens estavam constantemente ante a visão interior de cada um deles, já que naquele tempo, não tinham visão exterior. Atualmente o sangue de cada indivíduo contém somente as imagens de suas próprias experiências individuais e a mente subconsciente tem acesso a elas. Até o tempo em que o matrimônio fora da família começou, os indivíduos eram dirigidos por um Espírito Familiar (Anjo) que penetrava em seu sangue por meio do ar inspirado e ajudava cada Ego a controlar seus veículos. Quando teve início a prática do matrimônio fora da família, os Egos haviam chegado a tal ponto de Evolução da consciência própria que podiam depender completamente de si mesmos e deviam deixar de ser autômatos guiados pelos deuses, convertendo-se em indivíduos, capazes de governarem-se a si mesmos. Quanto maior é a mistura de sangue tanto menos influenciável é o Ego individual pelo Espírito de Raça ou de Família.
O sangue puro, sem mistura, nos deu o auxílio ancestral quando dele necessitávamos. O sangue misturado criou a independência de qualquer ajuda exterior. Um Deus (criador) tem que ser independente.
O calor do sangue é o campo do Ego e os Espíritos Lucíferos de Marte ajudam a manter este calor, dissolvendo em nosso sangue o ferro, metal marciano, para atrair o oxigênio, que é um elemento solar.
O calor adequado para a expressão real do Ego não está presente até que a Mente não nasça da Mente Concreta Macrocósmica, quando o indivíduo chega aos vinte e um anos de idade. As leis humanas também reconhecem que esta é a idade em que o homem adquire a maioridade.
Nas espécies inferiores dos animais o sangue é fluido e nucleado. Os núcleos, que são centros de vida, são o ponto de apoio de um Espírito Grupo. Por meio dos núcleos sangüíneos o Espírito Grupo dirige os animais e regula seus processos vitais. Durante a primeira parte do período gestatório, o sangue do feto é também nucleado pela vida da mãe, sendo ela que regula os processos de formação do corpo. Mas, logo que o Ego entra no corpo da mãe, começa a impor sua individualidade e a resistir à formação de células sangüíneas nucleadas. As células velhas vão desaparecendo gradualmente, de modo que quando o cordão prateado é ligado ao produzir-se a vivificação e o Ego penetra em seu corpo, todos os núcleos já desapareceram e o Ego passa a ser o autocrata absoluto do seu novo veículo, herança mais preciosa do que qualquer outra posse terrestre. Esta herança, se usada devidamente, é o único meio para gerar poder anímico e amontoar riquezas no céu. Quando abandonamos este veículo ao controle de outros Espíritos, dificultamos seriamente nossa evolução e cometemos grande pecado.
Vemos pois que o sangue é o veículo particular do Ego e assim como nos passados Eons de desenvolvimento cristalizamos a matéria a fim de formar nosso corpo denso, assim também está destinado que agora eterializemos nossos veículos a fim de podermos espiritualizar, tanto a nós, como a todo o mundo material. Portanto, naturalmente, o Ego trata em primeiro lugar de fazer o sangue gasoso. A visão espiritual, este sangue vermelho, não nucleado, não é um fluido mas um gás. De nada vale o argumento de que no mesmo instante em que picamos a pele o sangue sai como líquido, porque também quando abrimos o registro de uma caldeira, o vapor que por ele escapa se condensa, liquefazendo-se. Se fizermos uma máquina a vapor, de vidro e observarmos como nela o vapor trabalha, veremos que os êmbolos se movem para diante e para trás, impelidos por um agente invisível, o vapor vivo. E assim como o vapor vivo da caldeira é invisível e gasoso, assim também o sangue vivo do corpo humano é um gás e quanto mais elevado é o estado de desenvolvimento de um Ego, tanto mais etéreo e sutil será o seu sangue.
Quando pelos processos vitais o alimento alcança o mais elevado estado alquímico, tem começo o processo de condensação e o gás sangüíneo forma os tecidos dos vários órgãos para substituir os que tenham sido deteriorados ou destruídos pelas atividades corporais. O Baço é a entrada das forças do corpo vital. Por ele entram, em corrente contínua, as forças solares que abundam na atmosfera para nos ajudar nos processos vitais, e é justamente no baço onde se trava com maior energia, a batalha entre o corpo de desejos e o corpo vital. Os pensamentos de temor, de ira e de preocupação, interferem nos processos de evaporação no baço. Forma-se uma partícula de plasma, da qual se apodera um pensamento elemental que forma um núcleo e nele se incorpora. Começa então uma vida de destruição aliando-se a outros produtos ou elementos de desgaste, fazendo do corpo um depósito de resíduos, um ossário, em vez do templo do Espírito Vivo. Por isso podemos dizer que todo corpúsculo branco que tenha sido apropriado por uma entidade exterior é, para o Ego uma oportunidade perdida. E quanto maior for o número dessas oportunidades perdidas, tanto menor é o controle do Ego sobre o corpo. Por isso os encontramos em maior quantidade em um corpo doente do que em um saudável. Pode-se dizer também que a pessoa de natureza jovial e devotadamente religiosa e que tem absoluta fé e confiança na Divina Providência e Amor de Deus, tem um coeficiente de oportunidades perdidas ou corpúsculos brancos muito menor do que as que estão sempre se preocupando ou que vivem inquietas.
Assim é, pois, que a única parte do corpo que é realmente nossa, é o sangue. O grau de capacidade do Ego em exprimir-se por meio do corpo, indica o controle que tem sobre o sangue. O Ego só pode agir por intermédio dos corpúsculos vermelhos. Toda vez que nos deixamos dominar negativamente, elaboramos corpúsculos brancos os quais, como já vimos, não são os "policiais do sistema", como acredita a ciência, mas destruidores.
Quando o sangue circula pelas artérias profundas do corpo, é um gás, como dissemos, porém, a perda de calor que se produz na superfície do corpo faz com que se condense parcialmente e justamente nessa substância o Ego está aprendendo a formar cristais minerais. A ciência descobriu recentemente que o sangue de diferentes pessoas contém cristais diferentes, de modo que é possível distinguir-se o sangue de um negro de um branco. Chegará, porém, o tempo em que se conhecerão ainda maiores diferenças porque da mesma maneira que há diferenças entre os cristais formados pelas diferentes raças, também as há entre os formados pelos diferentes indivíduos.
Encarando o assunto sob outro ponto de vista, observamos que quando o sangue é batido com um bastonete, se separa em três distintas substâncias: o soro, ou seja, uma substância aquosa, subordinada a Câncer e regida pela Lua (Hierarquia Lunar); a substância corante vermelha, que é a substância marciana gerada por Escorpião; e a mais importante de todas, a fibrina, substância filamentosa, que está sob a influência do terceiro signo aquoso, Piscis. Quando o esqueleto estava por fora da carne, a consciência era muito obscura, como nos crustáceos. Estando fora da estrutura óssea tivemos um grau de consciência muito mais elevado e quando espiritualizarmos o esqueleto interno que temos, por meio do sangue, extrairemos a essência de tudo o que aprendemos nas Épocas passadas e a transmutaremos em poder anímico que empregaremos no Período de Júpiter. Interferir nesta obra é cometer um crime contra a alma.
Tendo a mulher um corpo vital positivo, amadurece antes que o homem e as partes do corpo que têm certa semelhança com as plantas, como o cabelo, crescem mais luxuriante e abundantemente. Naturalmente, um corpo vital positivo gera mais sangue do um corpo vital negativo, como o que possui o homem, e daí haver na mulher uma pressão sangüínea maior, da qual tem necessidade de livrar-se mediante o fluxo mensal, produzindo-se, ao cessar este na idade crítica, uma espécie de segundo crescimento na mulher, que adquire os caracteres de matrona.
Os impulsos do corpo de desejos impelem o sangue através de todo o sistema, com diferentes velocidades, de acordo com a força das emoções. Como a mulher tem excesso de sangue, age sob pressão muito maior do que o homem, e embora esta pressão diminua durante o fluxo mensal, há momentos em que ela necessita de uma válvula extra: são as lágrimas que na realidade constituem uma hemorragia branca que serve para dar saída ao fluído excessivo. O homem, embora seja capaz de sentir emoções tão fortes como a mulher, não é tão propenso às lágrimas porque não tem mais sangue do que o que pode utilizar confortavelmente.
O sangue tem agora constituição diferente da que tinha nas primeiras etapas da evolução humana. No Batismo via-se o Espírito de Cristo descer ao corpo de Jesus enquanto o espírito de Jesus abandonava o seu corpo. Ficou Jesus com a missão de guiar as igrejas enquanto seu corpo estava sendo utilizado por Cristo para difundir seus ensinos. O sangue de Jesus estava sendo preparado para servir como um "abre-te Sesámo" para o reino de Deus.
Quando se mata alguém, o sangue venoso, com suas impurezas, adere firmemente à carne e, portanto, o sangue arterial que flui é evidentemente mais puro e limpo do que seria de outra forma. Tendo sido eterificado pelo grande Espírito de Cristo, o sangue purificado de Jesus foi derramado sobre o mundo, purificando do egoísmo, em grande extensão, a região etérea, e possibilitando ao ser humano formar e concretizar propósitos e desejos altruístas.
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