sábado, 5 de fevereiro de 2011

ALHOS (Allium sativum)


Os egípcios prestavam grandes honras a estes bulbos; os gregos, contudo, proibiam a entrada no templo de quem tivesse comido alho. No que diz respeito aos efeitos medicamentosos, a ação destes bulbos tem sido apreciada em todas as épocas. São anti-helmín-ticos, estimulantes, anti-reumáticos e expectorantes; corrigem a menstruação; são bons contra a hidropisia e o mal-de-pedra. Empregam-se também com êxito contra as bronquites. Aplicados diretamente, ou seja, sem a gaza que entra em contato com a pele, são um excelente calicida e servem igualmente para combater a sarna e a tinha. Recomenda-se o uso de alho no combate à raiva. Ao atacado de hidrofobia dá-se a quantidade de alhos que seu organismo puder tolerar, submetendo-o logo a um banho de vapor para provocar em seu organismo a maior abundância possível de suor. Paracelso informa ter curado por este processo muitos doentes atacados deste terrível mal. Botânica oculta: Para preservar-se de todo malefício, colhem-se sete alhos na hora de Saturno, enfiam-se num barbantezinho de cânhamo e carregam-se pendurados no pescoço durante sete sábados e ficar-se-á livre de feitiços por toda a vida. Para afastar os pássaros duma árvore, basta untar os galhos com um alho. Se a pessoa deseja alhos inodoros, é só plantá-los e colhê-los quando a lua não se acha sobre nosso horizonte.

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