W. Lloyd Warner escreve em seu estudo sobre as diferentes crises de
vida de um homem australiano:
O indivíduo antes do nascimento é puramente espiritual; toma-se
completamente profano ou não espiritual no primeiro período de sua vida,
quando é colocado socialmente junto às mulheres; gradualmente torna-se mais
e mais ritualizado e sagrado à medida que envelhece e aproxima-se da morte,
quando então torna-se mais uma vez completamente espiritual e sagrado.
Qualquer que seja a concepção de morte, a maior parte de nossos
contemporâneos não irá concordar com a afirmação de que a morte é um modo
de ser "completamente espiritual e sagrado". Para a maioria dos não religiosos, a morte perdeu qualquer significado religioso mesmo antes de a vida haver perdido o seu. Para alguns, a aceitação da morte como um lugar comum antecipou a aceitação do absurdo e ausência de sentido da existência. Isso é o que um psicanalista britânico anônimo queria dizer, quando afirmou:
"Nascemos loucos; então adquirimos um sentido ético e nos tornamos
estúpidos e infelizes; então morremos.
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